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Crise agrava resultado de concessionárias

Rodovias leiloadas podem ser comprometidas por falta de financiamento a longo prazo

O Estado de S. Paulo

22/09/2016 06h56 | Atualizada em 22/09/2016 10h18


A falta de financiamento de longo prazo pode comprometer algumas rodovias leiloadas no Programa de Investimentos em Logística (PIL), segundo informou o diretor técnico da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Flávio Freitas.

Uma concessão importante arrematada pelo grupo Odebrecht, por exemplo, a da rodovia BR-163, em Mato Grosso, realizou até mais investimentos do que o previsto no contrato. Porém, a falta do financiamento de longo prazo já ameaça a execução da meta deste ano, segundo informou a concessionária Rota do Oeste.

As concessões rodoviárias também foram afetadas pela retração econômica. Hoje, o fluxo de veículos está aproximadamente 20% abaixo do previsto. Outro fator inesperado foi o rea

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A falta de financiamento de longo prazo pode comprometer algumas rodovias leiloadas no Programa de Investimentos em Logística (PIL), segundo informou o diretor técnico da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Flávio Freitas.

Uma concessão importante arrematada pelo grupo Odebrecht, por exemplo, a da rodovia BR-163, em Mato Grosso, realizou até mais investimentos do que o previsto no contrato. Porém, a falta do financiamento de longo prazo já ameaça a execução da meta deste ano, segundo informou a concessionária Rota do Oeste.

As concessões rodoviárias também foram afetadas pela retração econômica. Hoje, o fluxo de veículos está aproximadamente 20% abaixo do previsto. Outro fator inesperado foi o reajuste de 87% no preço do asfalto de novembro de 2014 até agora.

Os custos das obras de duplicação ficaram acima do previsto, também, pela demora no licenciamento ambiental. Para não atrasar as obras, o governo acelerou a autorização para duplicar os trechos onde reconhecidamente não haveria impacto ambiental. Mas, com isso, as obras são feitas de forma fracionada, o que as torna mais caras.

Há um grupo de concessões do governo Dilma que vai bem. O grupo Inframerica, que administra os aeroportos de Brasília e Natal, informa que realizou investimentos de R$ 2 bilhões nos dois terminais e, em ambos os casos, concluiu as obras antes do previsto.

A GRU Airport, do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, informa que realizou todas as obras previstas dentro dos prazos estabelecidos. A concessionária, porém, discute há dois anos o reequilíbrio econômico-financeiro de seu contrato, por causa de obras não realizadas pelo governo.

 

 

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