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Crédito imobiliário da CEF deve superar R$ 41 bilhões em 2010

Crescimento foi de 93% até novembro; média de contratações é de R$ 150 milhões por dia

08/12/2009 15h18 | Atualizada em 08/12/2009 17h19


Os financiamentos imobiliários com recursos da Caixa Econômica Federal devem superar R$ 41 bilhões este ano, segundo o vice-presidente de Governo do banco, Jorge Hereda. Não se trata de uma meta, de acordo com ele, mas de estimativa que considera a média de contratações de R$ 150 milhões por dia e o valor já concedido até novembro.

A primeira meta anunciada pela Caixa para o crédito habitacional para este ano foi de R$ 27 bilhões, revista para R$ 30 bilhões e depois para R$ 38 bilhões. No ano passado, as contratações de crédito imobiliário na Caixa chegaram ao valor recorde de R$ 23,3 bilhões. Até 30 de novembro, a Caixa concedeu financiamento imobiliário no total de R$ 39,3 bilhões. O valor é recorde e supera em 93% o registr

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Os financiamentos imobiliários com recursos da Caixa Econômica Federal devem superar R$ 41 bilhões este ano, segundo o vice-presidente de Governo do banco, Jorge Hereda. Não se trata de uma meta, de acordo com ele, mas de estimativa que considera a média de contratações de R$ 150 milhões por dia e o valor já concedido até novembro.

A primeira meta anunciada pela Caixa para o crédito habitacional para este ano foi de R$ 27 bilhões, revista para R$ 30 bilhões e depois para R$ 38 bilhões. No ano passado, as contratações de crédito imobiliário na Caixa chegaram ao valor recorde de R$ 23,3 bilhões. Até 30 de novembro, a Caixa concedeu financiamento imobiliário no total de R$ 39,3 bilhões. O valor é recorde e supera em 93% o registrado no mesmo período de 2008.

Conforme Hereda, os números já superaram todas as metas da Caixa para este ano devido à retração dos outros bancos na concessão de crédito imobiliário e do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, o mercado esperava que, em função da crise, a busca de financiamento imobiliário por pessoas físicas seria menor do que ocorreu. "O programa trouxe confiança para quem queria comprar e lançar imóveis", afirmou.

Outras medidas, como o aumento do limite do valor máximo do imóvel financiado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para R$ 500 mil, também contribuíram para incentivar a demanda. "Não aumentamos juros nem reduzimos prazos. Mantivemos as condições e ofertamos mais recursos de poupança que o mínimo necessário", disse Hereda.

Conforme a Caixa, 756,507 mil famílias foram atendidas, sendo 42% com renda de até cinco salários-mínimos. A média de financiamento habitacional pelo banco é de R$ 69 mil. O crédito imobiliário com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) cresceu 46% na comparação com o mesmo período de 2008, para R$ 14,9 bilhões. O financiamento com recursos próprios da Caixa aumentou 119%, para R$ 20,3 bilhões.

A Caixa recebeu 2,763 mil propostas de financiamento de empreendimentos nos moldes do programa Minha Casa, Minha Vida até 30 de novembro. Segundo o banco, 322,3 mil são propostas para o público com renda de até três salários- mínimos, 138 mil para o segmento de três a seis salários-mínimos e 106,7 mil para a faixa de seis a dez salários-mínimos. A Caixa reiterou que pretende contratar até o fim do ano todas as propostas que tenham a documentação completa.

As contratações do programa habitacional somam R$ 11,7 bilhões. Foram fechados contratos para 176,379 mil residências, sendo 102,585 mil para a faixa de menor renda, 56,051 mil para o segmento de seis a dez salários-mínimos e 17,743 mil para de seis a dez salários- mínimos.

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