O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) inaugurou, nesta quinta-feira (13/07), o primeiro coworking inteiramente dedicado à área tecnológica.

O CreaLab Coworking é uma iniciativa de criação de uma rede estadual de espaços de trabalho compartilhados, onde a inovação e o colaborativismo podem ditar projetos para o futuro das Engenharias, Agronomia e Geociências e dos municípios.

Além da unidade da capital paulista, aberta em uma das sedes do Crea-SP, na avenida Angélica, 2.364, no bairro da Consolação, já estão em andamento outras 30 pelo Estado.

A proposta não é apenas oferecer um local para que engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos possam trabalhar com conforto, acesso à internet e segurança.

“Os coworkings não se resumem, hoje, em espaços físicos e sim na possibilidade de trocar experiências e diversificar ideias para a criação de novos negócios”, cita o presidente do Crea-SP, Engenheiro Vinicius Marchese, em referência às startups, muitas das quais nascem em cafés e reuniões mais casuais.

Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), são 13 mil em todo o país, sendo mais de 53% na região Sudeste.

A meta do Crea-SP para o estado de São Paulo é estimular ambientes de inovação que permitam o surgimento de novas possibilidades de negócios.

Os coworkings funcionarão como apoio para isso, a partir da integração do Conselho com as entidades de classe, que são associações representativas dos profissionais e que estão distribuídas nos municípios.

A diversificação de locais atende ainda a outro objetivo do Crea-SP com a área tecnológica, que é de apoiar as gestões públicas no desenvolvimento e implementação de soluções para os problemas de saneamento, acessibilidade, planejamento urbano, mobilidade e sustentabilidade enfrentados individualmente e de forma coletiva.

Camila Pereira, chefe da Unidade de Engenharia e Projetos do Crea-SP, que foi responsável pelas obras desse primeiro espaço inaugurado, explica como o modelo tem pautado as entidades de classe nas suas próprias reformas.

“São projetos pensados para estimular profissionais, organizações e startups, e que seguem alguns princípios de design para gerar conexões. Os ambientes são flexíveis e adaptáveis, pois prezam pelo diverso e acessível”, conta a engenheira.