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Correndo contra o tempo, Câmara aprova MP para reforçar caixa do governo

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nano dia 26 de setembro por 236 votos a 89 a medida provisória 779, que permite a antecipação, pelas concessionárias, do pagamento de outorgas de aeroportos.

Folha de São Paulo

05/10/2017 08h26


A medida segue para o Senado, que tem que aprová-la ainda nesta semana.

O governo teme perder cerca de R$ 3 bilhões caso a MP "caduque" -não seja aprovada pelo Congresso Nacional no período estipulado, que é até a próxima segunda-feira (2).

Em meio à análise da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer, o governo enfrenta uma série de problemas com partidos de sua base que ameaçam a tr

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A medida segue para o Senado, que tem que aprová-la ainda nesta semana.

O governo teme perder cerca de R$ 3 bilhões caso a MP "caduque" -não seja aprovada pelo Congresso Nacional no período estipulado, que é até a próxima segunda-feira (2).

Em meio à análise da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer, o governo enfrenta uma série de problemas com partidos de sua base que ameaçam a tramitação das propostas de seu interesse.

A MP deu base legal para que o governo receba, ainda em 2017, mais de R$ 2 bilhões da RioGaleão, que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, e R$ 1 bilhão da GRUAirport, concessionária responsável pelos terminais de Guarulhos.

O governo conta com esse dinheiro para tentar fechar as contas sem o estouro da meta fiscal, que é de R$ 159 bilhões em 2017. O valor já representa uma elevação em relação à previsão original, de rombo de R$ 139 bilhões.

Embora a área técnica do governo entenda que os pagamentos serão garantidos mesmo que a MP "caduque" (o argumento é o de que a Agência Nacional de Aviação Civil aprovou o novo cronograma enquanto a MP estava em vigor), o Palácio do Planalto teme questionamentos em relação a esses contratos, o que poderia levar ao adiamento dos pagamentos.

Auxiliares de Michel Temer querem ver o texto transformado em lei para dar segurança jurídica aos negócios fechados com as concessionárias, além de permitir que as empresas que administram outros aeroportos possam apresentar propostas similares.

A MP foi editada em maio, depois que o Ministério dos Transportes publicou portaria que criou parâmetros para a reprogramação do calendário de pagamento das outorgas dos aeroportos. As concessionárias alegavam dificuldades financeiras para cumprir o cronograma inicial.

O texto permite que, a pedido da concessionária, sejam feitos aditivos nos contratos para mudar o cronograma de pagamentos. A regra central da medida é que, quanto mais a concessionária estiver disposta a adiantar esses desembolsos, mais poderá reprogramar os recolhimentos futuros.

Com a MP em vigor, a Anac aprovou mudança nas datas de pagamento de outorgas dos aeroportos de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ).

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