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O Globo
03/05/2010 14h59 | Atualizada em 03/05/2010 18h00
A disputa das construtoras pela sociedade na usina de Belo Monte evidencia a posição estratégica que as empreiteiras conquistaram no país As empresas deixaram de ser mestres de obras - apenas encarregadas da engenharia civil dos empreendimentos - para se consolidarem como grandes investidoras, revela reportagem de Eliane Oliveira e Mônica Tavares, publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO.
As construtoras detêm as mais importantes concessões nas áreas de energia, transportes e telecomunicações, investem em petróleo e comandam indústrias cimenteiras, siderúrgicas, de calçados e petroquímicas. Somente no ano passado, os desembolsos do BNDES para o setor de infraestrutura somaram R$ 48,6 bilhões, montante 285% superior ao que foi
...A disputa das construtoras pela sociedade na usina de Belo Monte evidencia a posição estratégica que as empreiteiras conquistaram no país As empresas deixaram de ser mestres de obras - apenas encarregadas da engenharia civil dos empreendimentos - para se consolidarem como grandes investidoras, revela reportagem de Eliane Oliveira e Mônica Tavares, publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO.
As construtoras detêm as mais importantes concessões nas áreas de energia, transportes e telecomunicações, investem em petróleo e comandam indústrias cimenteiras, siderúrgicas, de calçados e petroquímicas. Somente no ano passado, os desembolsos do BNDES para o setor de infraestrutura somaram R$ 48,6 bilhões, montante 285% superior ao que foi liberado em 2002.
Hoje, nenhum setor tem atuação tão diversificada e com capital e acesso a financiamentos no país e os planos de expansão das construtoras continua com projetos como a Copa de 2014.
- Pode-se dizer que o setor tem, atualmente, um peso para a economia brasileira semelhante ao da Petrobras - acredita o economista e professor da Unicamp, Júlio Gomes de Almeida.
Este peso é altamente financiado pelo Estado. O setor abocanhou boa parte dos R$ 48,6 bilhões liberados pelo BNDES em obras nos segmentos de energia, telecomunicações e transportes, principalmente.
- Na América Latina, o Estado sempre foi um grande demandador de obras, sobretudo as de custos elevados - disse José Carlos Matias Pereira, do Departamento de Economia da UnB.
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