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Construtora capta US$ 500 milhões por 5 anos

Na sua primeira incursão no mercado de bônus internacional, a construtora Andrade Gutierrez obteve US$ 500 milhões com a emissão de títulos de cinco anos.

Valor Econômico

24/04/2013 12h36


A demanda ficou próxima de US$ 2,5 bilhões, o que levou a uma redução na taxa indicativa de retorno para 4,125% ao ano, segundo Sandy Severino, diretor responsável pela área de captações externas do BTG Pactual, um dos bancos coordenadores. O cupom (juro nominal) fechou em 4%.

No lançamento da oferta, a empresa sinalizou a intenção de levantar US$ 500 milhões, pagando rendimento ao investidor abaixo de 4,5%. Em relação ao prazo, deixou em aberto a possibilidade de captar por cinco ou dez anos.

Severino diz que a Andrade Gutierrez teria demanda pela emissão mais longa, mas optou pelo conservadorismo. "A empresa não quis ficar exposta em moeda estrangeira pelo prazo de dez anos." Segundo ele, o objetivo da companhia com a e

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A demanda ficou próxima de US$ 2,5 bilhões, o que levou a uma redução na taxa indicativa de retorno para 4,125% ao ano, segundo Sandy Severino, diretor responsável pela área de captações externas do BTG Pactual, um dos bancos coordenadores. O cupom (juro nominal) fechou em 4%.

No lançamento da oferta, a empresa sinalizou a intenção de levantar US$ 500 milhões, pagando rendimento ao investidor abaixo de 4,5%. Em relação ao prazo, deixou em aberto a possibilidade de captar por cinco ou dez anos.

Severino diz que a Andrade Gutierrez teria demanda pela emissão mais longa, mas optou pelo conservadorismo. "A empresa não quis ficar exposta em moeda estrangeira pelo prazo de dez anos." Segundo ele, o objetivo da companhia com a emissão era refinanciar dívidas curtas (que vencem neste ano e em 2014) e colocar seu nome no mercado externo.

Em termos de alocação, os Estados Unidos ficaram com 67% do volume total, seguidos por Europa, com 23%, América Latina, com 9%, e Ásia, com 1%. "As maiores ordens vieram de investidores de primeira linha, entre eles grandes gestores de recursos que buscavam diversificação de nomes", afirma.

A construtora, afirmou a Moody's em relatório, é a segunda maior no Brasil e uma das maiores na América Latina, com presença em mais de 20 países. A emissão, que também contou com a participação dos bancos J.P. Morgan e Espírito Santo, recebeu as notas "Ba1" e "BBB-" das agências de classificação de risco Moody's e Fitch, respectivamente - a um patamar do grau de investimento.

Na semana passada, outras duas construtoras levantaram recursos no exterior. A OAS captou US$ 500 milhões com bônus perpétuos, e a Odebrecht, o equivalente a US$ 800 milhões em duas tranches, uma em dólares e outra em reais. "Há demanda para companhias que estão bem posicionadas no mercado de infraestrutura global", diz Severino.

 

 

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