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DCI
21/10/2013 14h45
O setor da construção cresceu 4,3%, de janeiro a setembro comparado ao mesmo período de 2012, de acordo com pesquisa divulgada na quinta-feira (17) pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). As vendas em setembro deste ano tiveram um aumento de 9,3% na comparação ao mesmo mês do ano passado, porém, em relação ao último mês de agosto, os estudos apontam queda de 2,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, os números indicam alta de 3,8%.
“Tivemos dois aumentos especialmente em razão dos programas do Governo que atuam muito fortemente dentro do setor de construção, o que acaba influenciando mesmo em um impulso para a expansão”, explica o professor convidado de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Al
...O setor da construção cresceu 4,3%, de janeiro a setembro comparado ao mesmo período de 2012, de acordo com pesquisa divulgada na quinta-feira (17) pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). As vendas em setembro deste ano tiveram um aumento de 9,3% na comparação ao mesmo mês do ano passado, porém, em relação ao último mês de agosto, os estudos apontam queda de 2,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, os números indicam alta de 3,8%.
“Tivemos dois aumentos especialmente em razão dos programas do Governo que atuam muito fortemente dentro do setor de construção, o que acaba influenciando mesmo em um impulso para a expansão”, explica o professor convidado de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Alivinio Almeida.
Segundo ele, o principal fator que tem motivado a expansão são as ações do Governo via crédito, além dos tratamentos fiscais, e o programa “Minha Casa, Minha Vida”. “Isso alimenta a área da construção básica e a parte do acabamento”. Em contrapartida, a desaceleração mais recente é influenciado especialmente pela inflação. “Uma taxa resistente de 6% a cada 12 meses começa a tirar a atividade econômica como um todo e o setor de construção civil vai reagir. De um lado o Estado impulsiona e do outro a inflação freia”, explica o professor.
Os números do estudo apontam também, que os empregos na indústria caíram 0,8% em relação a agosto de 2013. Já em relação a setembro de 2012 a diminuição foi de 2,1%.
Para Almeida, apesar da indústria não reagir instantaneamente para acelerar ou contrair, ela está preparada para executar sua atividade, porém, depende do ambiente econômico que o Governo Federal conseguir desenvolver. “Se o Governo conseguir atuar sobre a inflação, já é bom para o setor. O problema é que ele governo está atuando sobre a inflação elevando a taxa de juros, e isso pode esfriar o setor”, finaliza.
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