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Construção civil será a maior vedete do emprego em 2010

05/01/2010 11h19 | Atualizada em 06/01/2010 16h08


A construção civil será o destaque da geração de vagas este ano. “Foi um pulo em relação ao último trimestre de 2009. Passou de 7% de expectativa de emprego para 46% no começo de 2010, saltando da última para a primeira colocação entre os oito setores pesquisados”, afirma Pedro Guimarães, diretor comercial da Manpower, que pesquisou as intenções de contratações entre 71 mil empregadores de 35 países. Todos os segmentos apresentaram expectativas positivas na geração de vagas. A construção foi seguida por finanças e seguros imobiliários, serviços, transportes e serviços públicos, comércio atacadista e varejista, indústria, administração pública, agricultura e

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A construção civil será o destaque da geração de vagas este ano. “Foi um pulo em relação ao último trimestre de 2009. Passou de 7% de expectativa de emprego para 46% no começo de 2010, saltando da última para a primeira colocação entre os oito setores pesquisados”, afirma Pedro Guimarães, diretor comercial da Manpower, que pesquisou as intenções de contratações entre 71 mil empregadores de 35 países. Todos os segmentos apresentaram expectativas positivas na geração de vagas. A construção foi seguida por finanças e seguros imobiliários, serviços, transportes e serviços públicos, comércio atacadista e varejista, indústria, administração pública, agricultura e mineração.

Para a consultoria Tendências, a indústria deve começar o ano como uma das grandes geradoras de postos de trabalho. “O setor ainda tem muito o que se recuperar em termos de produção e, como foi o que mais perdeu vagas, vai precisar de muita gente para reposição”, avalia Bernardo Wjuniski, economista da Tendências. Para Fernando Sette, superintendente de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, o setor de serviços, especializado em preparativos para a Copa do Mundo de 2014, também se destacará. “Construção de hotéis, turismo receptivo, tudo isso terá crescimento não apenas em Belo Horizonte como nas outras cidades mineiras que serão subsede da Copa”, avalia.

É o que espera Dirce Mara Pego de Lima, desempregada há mais de três anos, que retorna agora para o mercado de trabalho. “Estou muito otimista por tudo que tenho ouvido do governo. Vejo que as oportunidades estão mais frequentes e gostaria muito de conseguir uma vaga como motorista”, afirma. O primeiro passo, além de se inscrever no Sistema Nacional de Emprego (Sine), é procurar uma qualificação. Investimento que o Sine já está fazendo. “Em 2009, até novembro, captamos 150 mil vagas e pretendemos bater esse número em 2010. Outro foco será a qualificação e treinamento da mão de obra”, afirma Sette.

Glória

Para o diretor da empresa de recursos humanos Robert Half, Fernando Mantovani, até o final do ano, o cenário para o mercado de trabalho será semelhante ao vivenciado nos meses de glória de 2008. “Os setores que mais chamam a atenção são os de engenharia, óleo e gás, que viverão anos de sucessivo incremento, bens de consumo e indústria farmacêutica”, avalia. “Haverá uma grande recuperação em construção civil em decorrência dos programas de moradia e pelo fato de ser ano eleitoral e o governo sempre gastar um pouco mais em obras públicas. O setor de bens de capital também viverá o ano da virada”, acrescenta Mantovani.

O momento, porém, ainda não será de grandes chances de trabalho no mercado externo. “As oportunidades mais interessantes estarão dentro do Brasil. Países principalmente da Europa e os próprios Estados Unidos não experimentarão o mesmo crescimento”, avalia Mantovani.

 

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