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04/04/2018 08h23 | Atualizada em 04/04/2018 13h09
A construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou 334 postos de trabalho no primeiro bimestre de 2018. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano foram admitidos 3.433 trabalhadores com carteira assinada e demitidos 3.767, porém, os números mostram que o setor continua o processo de retomada verificado no final do ano passado, quando encerrou o ano com 24.086 contratações e 25.315 demissões, um saldo negativo de 1.229 vagas fechadas.
No acumulado de janeiro e fevereiro, dos 20 municípios que formam da RMC, dez encerra
...A construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou 334 postos de trabalho no primeiro bimestre de 2018. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano foram admitidos 3.433 trabalhadores com carteira assinada e demitidos 3.767, porém, os números mostram que o setor continua o processo de retomada verificado no final do ano passado, quando encerrou o ano com 24.086 contratações e 25.315 demissões, um saldo negativo de 1.229 vagas fechadas.
No acumulado de janeiro e fevereiro, dos 20 municípios que formam da RMC, dez encerraram o período com saldo positivo. Campinas teve o melhor saldo, com 109 vagas criadas, seguida por Monte Mor com 66 e Jaguariúna com 31. Em Engenheiro Coelho o saldo foi de zero, enquanto Morungaba não teve registro de movimentação. Por outro lado, sete municípios encerraram o bimestre no vermelho. Sumaré lidera com 206 vagas fechadas, seguida por Americana com 102, Paulínia com 95 e Indaiatuba com 81.
Em nove municípios houve mais demissões que admissões, seis tiveram saldo positivo e três com saldo zero (Engenheiro Coelho, Jaguariúna e Santo Antônio de Posse). Para o presidente da Associação Regional da Construção de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, o que se constata nos números do Caged é que ocorre um movimento de retomada do setor, verificado já no final de 2017, continua de pequena alta, mas constante.
“Ainda está muito distante do que o setor deseja, mas este ritmo de crescimento deve se manter ao longo deste ano e até melhorar ainda no final deste primeiro semestre, quando serão iniciadas as obras do empreendimentos que já estão sendo lançados nas cidades da região”, explica.
Oliveira Lima lembra que a previsão do setor da construção na RMC para 2018 é de um crescimento de 2% na comparação com 2017, com retomada de lançamentos e início de novas obras habitacionais e industriais, uma vez que vários empreendimentos lançados no segundo semestre de 2017 começam a sair do chão ao longo do primeiro semestre de 2018.
Outros três pontos destacados pelo presidente da Habicamp é a reforma trabalhista, cujos efeitos no tocante à contratação começarão a ser sentidos neste ano, o aumento de recursos da Caixa Econômica Federal (CEF) para financiamento de imóveis, com um adicional de R$ 15 bilhões em todo o Brasil, e a queda das taxas de juros para financiamentos imobiliários. Isso tudo traz melhores expectativas para o setor imobiliário.
O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), demonstra expectativa positiva do setor ao registrar avanço de 0,7 ponto de fevereiro para março e chegou a 82,1 pontos . O primeiro trimestre deste ano fechou com altas de 2,9 pontos sobre o trimestre anterior e de 7,2 pontos sobre o primeiro trimestre de 2017.
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