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TECNOLOGIA
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Construção Civil investe cada vez mais em tecnologia para amenizar geração de resíduos

Agentes envolvidos buscam reduzir os índices de descarte e aumentar a reutilização de materiais para conservar o meio ambiente e reduzir o consumo de insumos naturais

Assessoria de Imprensa

17/05/2023 13h46 | Atualizada em 17/05/2023 13h48


Segundo o Instituto Ethos, Organização Não Governamental (ONG) especializada em meio ambiente, a construção civil é a maior geradora de lixo e o destino correto do entulho produzido pela atividade deve ser a prioridade das cidades brasileiras. O segmento vem passando por diversas mudanças significativas.

“As mudanças são positivas. Com o auxílio de novas metodologias como o BIM, no qual pode-se acompanhar todo o Ciclo de Vida do empreendimento e o desenvolvimento de softwares, que buscam otimizar os projetos, como por exemplo, aqueles que calculam a eficiência energética das edificações, o seu conforto térmico, o consumo de água, além do desenvolvimento de materiais que reutilizam ou reciclam os resíduos da Construção Civil contribuem para a manutenção da sustentabilidade”, revela Giovana Claude, professora nos cursos de Pós-Graduação em Engenharia da Unyleya, uma das primeiras Instituições de Ensino 100% EAD no Brasil.

Mesmo que a consciência ambiental coletiva esteja aos poucos crescendo e as novas gerações pensando mais no fut

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Segundo o Instituto Ethos, Organização Não Governamental (ONG) especializada em meio ambiente, a construção civil é a maior geradora de lixo e o destino correto do entulho produzido pela atividade deve ser a prioridade das cidades brasileiras. O segmento vem passando por diversas mudanças significativas.

“As mudanças são positivas. Com o auxílio de novas metodologias como o BIM, no qual pode-se acompanhar todo o Ciclo de Vida do empreendimento e o desenvolvimento de softwares, que buscam otimizar os projetos, como por exemplo, aqueles que calculam a eficiência energética das edificações, o seu conforto térmico, o consumo de água, além do desenvolvimento de materiais que reutilizam ou reciclam os resíduos da Construção Civil contribuem para a manutenção da sustentabilidade”, revela Giovana Claude, professora nos cursos de Pós-Graduação em Engenharia da Unyleya, uma das primeiras Instituições de Ensino 100% EAD no Brasil.

Mesmo que a consciência ambiental coletiva esteja aos poucos crescendo e as novas gerações pensando mais no futuro, ainda é preciso melhorar, pois este é um processo contínuo.

“Por mais que haja na Academia e no Mercado estudos para reduzir, reutilizar e reciclar os resíduos gerados pela Construção Civil, é necessário desenvolver a conscientização dos usuários, dos trabalhadores e mesmo dos fabricantes, pois atualmente alguns produtos estão sendo fabricados com baixa qualidade, aparentemente, devido a sua durabilidade. Antigamente as coisas duravam mais tempo. Hoje você já percebe um imóvel recém-reformado com defeitos, que podem ter sido causados tanto pela baixa qualidade dos materiais ou da mão de obra que executou o serviço”, relata.

Giovana explica que há muito desperdício nas obras, o que gera também maior quantidade de resíduos. Logo, as construtoras, por exemplo, deveriam realizar cursos voltados para a conscientização dos funcionários sobre a utilização desses materiais.

Além de ensiná-los a classificá-los quanto ao que pode ser reutilizado na própria ou em outras obras e o que deve ser encaminhado para as Usinas de Reciclagem ou descartado de maneira segura para o Meio Ambiente – seguindo os critérios da resolução CONAMA 307/2002 - Art. 3.

Hoje existem diversas normas e leis que regulamentam sobre os resíduos gerados na Construção Civil. As principais são: a Lei 6.938/81 que instituiu o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, a de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e a Resolução CONAMA 307/2002. Algumas normas sobre resíduos da construção civil foram elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

“É necessário que as empresas mantenham um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, os quais constem o tipo e a quantidade dos resíduos gerados, também indique as práticas ambientalmente corretas para o manejo, acondicionamento, transporte, transbordo, tratamento, reciclagem, destinação e disposição final desses resíduos. Logo, o descumprimento dessas normas pode acarretar a aplicação, inclusive de multas, que normalmente são determinadas por órgãos fiscalizadores específicos”.

Algumas soluções e projetos relacionados à sustentabilidade são comuns no mercado. Já faz um tempo que empreendimentos buscam obter os “Selos de Sustentabilidade”, que podem ser: Leadership in Energy and Environment Design – LEED, Selo Casa Azul, criado em 2009 pela CAIXA e o Selo Procel Edifica, criado em 2003 pelo Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações.

No Brasil, segundo Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição – ABRECON, já existem cerca de 310 usinas, que fazem o trabalho de separação e reciclagem (ABRECON, 2022).

As Universidades e Institutos de Pesquisas sempre estão pesquisando e desenvolvendo materiais sustentáveis ou outros que possam reutilizar resíduos diversos em suas composições, diminuindo assim, o descarte deles na natureza de maneira inconsciente e irresponsável.

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