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20/08/2012 13h18 | Atualizada em 20/08/2012 17h24
Construção civil foi o setor que melhor respondeu com a geração de empregos no estado no mês julho, segundo dados doCadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com a estatística, no mês passado foram admitidos 19.210 pessoas, enquanto os desligamentos chegaram a 15.810, gerando um saldo de 3.400, sendo que deste total 1.796 (52,82%) estão nas construtoras.
Pelos dados do Caged, verifica-se que o Maranhão foi o quarto estado do estado em geração nominal de empregos, atrás da Bahia (65.848), Pernambuco (48.390) e Ceará (44.057). Também nas demissões é o quarto, na mesma sequência, é o segundo melhor s
...Construção civil foi o setor que melhor respondeu com a geração de empregos no estado no mês julho, segundo dados doCadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com a estatística, no mês passado foram admitidos 19.210 pessoas, enquanto os desligamentos chegaram a 15.810, gerando um saldo de 3.400, sendo que deste total 1.796 (52,82%) estão nas construtoras.
Pelos dados do Caged, verifica-se que o Maranhão foi o quarto estado do estado em geração nominal de empregos, atrás da Bahia (65.848), Pernambuco (48.390) e Ceará (44.057). Também nas demissões é o quarto, na mesma sequência, é o segundo melhor saldo, atrás apenas do Ceará, que ficou com 6.695. O saldo da Bahia foi de 2.209 e de Pernambuco 2.259.
Quanto ao acumulado do ano, o Caged registra, de janeiro a julho 129.933 admissões no estado contra 119.550 demissões, o que representa um saldo de 10.383. Já no acumulado dos 12 últimos meses, a soma é de 228.253 admissões contra 205.992 demissões, isto é, um saldo de 22.261.
Empregos
Para o empresário Cláudio Calzavara, vice-presidente da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e proprietário da Treviso, a construção civil continua sendo o setor que mais emprega no Maranhão por uma série de fatores. Uma delas o fato de o governo estar investindo muito nesta área, principalmente com o programa Minha Casa, Minha Vida, que está levando obras para todos os municípios.
Calzavara lembra que as empresas de construção são as menos exigentes na hora de contratar, pois é quem mais recebe os sem escolaridade, desde que sejam bons pedreiros, ajudantes de pedreiros, carpinteiros, encanadores etc.
Giovanni Bohana, da Delman, que preside a Ademi destaca ainda a chegada das grandes mercas a São Luís, que muito contribuíram para dinamizar o setor de construção. Para ele, a tendência é que a ofertade empregos aumente ainda mais, pois muitas construtoras estão com seus lançamentos engatilhados aguardando o melhor momento para apresenta-los.
Oferta
A oferta de empregos com carteira assinada no Brasil cresceu 0,37% em julho, na comparação com julho, o que significa mais 142.496 novos trabalhadores no mercado. De acordo com o diretor do Departamento de Empregos e Salários do MTE, Rodolfo Torelly, foi o segundo mês do ano em que a geração de empregos foi maior que em igual período do ano passado, juntamente com março. Houve 1.753.241 admissões e 1.610.745 desligamentos em julho.
Análise técnica do Caged diz que “o bom desempenho de julho parece indicar uma reação do mercado de trabalho em relação ao comportamento mais modesto verificado no primeiro semestre do corrente ano”. Foram criados 1.232.843 empregos no acumulado de janeiro a julho deste ano, 26,47% a menos que os mais de 1,677 milhão de empregos no mesmo período de 2011.
Rodolfo Torelly disse que houve expansão generalizada do emprego em todas as atividades, com destaque para o setor de serviços, que gerou 39.060 postos de trabalho no mês (0,25%), acompanhado pela construção civil (mais 25.433 vagas) e pela indústria de transformação (mais 24.718 postos).
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