Mercado
Diário do Grande ABC
02/10/2013 14h59
A atividade, nos sete municípios, já acumula o fechamento de 3.400 empregos no período de 12 meses terminados em agosto, aponta levantamento do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo).
Para empresários do ramo, os dados refletem um ajuste do segmento, após o boom imobiliário registrado em anos anteriores, até 2010, quando houve grande volume de lançamentos, inclusive deempresas da Capital que até então não operavam na região.
“Estava muito aquecido, tanto é que havia problema de falta de mão de obra. Estava difícil arrumar pessoas qualificadas, por causa do excesso de lançamentos”, diz Ricardo di Folco, ex-diretor da regional do SindusCon-SP no Grande ABC e que tem construtora com
...A atividade, nos sete municípios, já acumula o fechamento de 3.400 empregos no período de 12 meses terminados em agosto, aponta levantamento do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo).
Para empresários do ramo, os dados refletem um ajuste do segmento, após o boom imobiliário registrado em anos anteriores, até 2010, quando houve grande volume de lançamentos, inclusive deempresas da Capital que até então não operavam na região.
“Estava muito aquecido, tanto é que havia problema de falta de mão de obra. Estava difícil arrumar pessoas qualificadas, por causa do excesso de lançamentos”, diz Ricardo di Folco, ex-diretor da regional do SindusCon-SP no Grande ABC e que tem construtora com seu nome sediada em São Bernardo. “Agora, (o mercado) deve andar em ritmo menor”, disse.
Ele acrescenta que as recentes mudanças de Plano Diretor dos municípios, no curto e médio prazo, também impactam no setor, por causa da redução do índice de aproveitamento do solo – ou seja, em um mesmo terreno, os imóveis têm de ser menores do que antes, o que reduz a margem de lucro das empresas. “Os preços dos terrenos, nos últimos anos, acompanharam o boom, tudo dobrou de preço. Agora as municipalidades fazem esse ajuste, os negócios não se viabilizam, para as empresas que não tinham estoque de projetos aprovados (na administração municipal)”, afirmou.
Di Folco, no entanto, afirma que, no longo prazo, essas mudanças nas normas serão benéficas para as cidades da região. Além disso, ele prevê que as áreas terão acomodação nos seus valores, o que facilitará o trabalho do setor.
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