Mercado
Público
09/07/2013 21h05
A produção do setor da construção vai cair, durante este ano, 15%. A estimativa é da AECOPS (Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços) que avança com as previsões com base na evolução da atividade registada nos primeiros seis meses do ano. A construção de casas deve recuar 18% e as obras de engenharia civil, 14%, adianta.
Para a AECOPS, as estimativas “são alarmantes” e “confirmam o sério risco de colapso económico do setor”. A crise financeira afetou gravemente a construção civil no país, sem novas obras ou “crédito” para manter as que as empresas têm em carteira.
A AECOPS sublinha que o setor se confronta com uma “ausência da procura e do investimento, tanto público como privado”, com o encerrame
...A produção do setor da construção vai cair, durante este ano, 15%. A estimativa é da AECOPS (Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços) que avança com as previsões com base na evolução da atividade registada nos primeiros seis meses do ano. A construção de casas deve recuar 18% e as obras de engenharia civil, 14%, adianta.
Para a AECOPS, as estimativas “são alarmantes” e “confirmam o sério risco de colapso económico do setor”. A crise financeira afetou gravemente a construção civil no país, sem novas obras ou “crédito” para manter as que as empresas têm em carteira.
A AECOPS sublinha que o setor se confronta com uma “ausência da procura e do investimento, tanto público como privado”, com o encerramento das empresas - 1198 só este ano e mais de 200 mil postos de trabalho e, finalmente, com uma contracção do crédito concedido ao sector de 5400 milhões de euros.
“A construção caminha para uma situação insustentável. Mais grave é o facto de não se perspectivar para breve uma inversão desta conjuntura”, alerta. Há, por isso, um “sério risco de colapso” que vai afetar “o resto da economia nacional”, lamenta a AECOPS.
Ainda na terça-feira o Sindicato da Construção de Portugal alertava que há 10 mil trabalhadores do setor que esperam há uma década ou mais pelo pagamento de 50 milhões de euros referentes a salários em atraso e indenizações. O sindicato reuniu-se com Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, para debater o problema.
Alguns dos processos que o sindicato acompanha duram há 13 anos e a há mais casos em Lisboa e no Porto.
27 de agosto 2020
02 de julho 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade