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Congresso NT debate projeto da ferrovia Nova Ferroeste

Segundo especialistas, ferrovia vai possibilitar a conexão de áreas produtoras de alimentos no PR, MS e SC

Assessoria de Imprensa

02/03/2023 17h38 | Atualizada em 03/03/2023 09h41


Realizado nesta semana no São Paulo Expo, o Congresso NT explorou a temática de transporte de cargas por trilhos, com destaque para o projeto da ferrovia Nova Ferroeste, que amplia as duas pontas da atual Ferroeste, que opera entre os municípios de Cascavel e Guarapuava.

Além de ligar Maracaju (MS) com o Porto de Paranaguá, dois ramais vão partir de Cascavel até Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na fronteira com a Argentina e o Paraguai.

O coordenador do Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário do Governo Paraná, Luiz Henrique Fagundes, comentou no evento que os estudos de impacto ambiental passam por uma revisão fina

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Realizado nesta semana no São Paulo Expo, o Congresso NT explorou a temática de transporte de cargas por trilhos, com destaque para o projeto da ferrovia Nova Ferroeste, que amplia as duas pontas da atual Ferroeste, que opera entre os municípios de Cascavel e Guarapuava.

Além de ligar Maracaju (MS) com o Porto de Paranaguá, dois ramais vão partir de Cascavel até Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na fronteira com a Argentina e o Paraguai.

O coordenador do Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário do Governo Paraná, Luiz Henrique Fagundes, comentou no evento que os estudos de impacto ambiental passam por uma revisão final solicitada pelo Ibama.

“O leilão da Nova Ferroeste só será realizado com a licença ambiental prévia em mãos. Acredito que esse é mais um fator para gerar atratividade para a iniciativa privada”, disse.

Ele também ressaltou o ‘ineditismo’ do projeto da ferrovia por ser desenvolvido pelo Estado do Paraná e a cooperação entre todos os estados que serão beneficiados com o novo meio de transporte.

“Menos de 5% da exportação da região Oeste do país é escoada por trens, o resto é todo feito por caminhão. A Nova Ferroeste vai possibilitar a conexão com essas áreas produtoras de alimentos entre Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina”, explicou Fagundes.

O diretor de Desenvolvimento Empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), André Luiz Pioli Bernascki, ressaltou que o impacto da nova ferrovia pode representar um aumento de até 50% no transporte de cargas por meio do modal, que hoje é de 20%.

“O transporte pela ferrovia significará uma operação de cargas mais barata e eficiente, além de trazer novos clientes para fazer a sua logística pelo Paraná”, salientou Bernascki.

Neste sentido, o executivo comentou sobre os planos de expansão no porto de Paranaguá, com a construção de um píer em formato de T, paralelo ao píer já existente, com capacidade de receber mais quatro navios simultaneamente, aumentando dos atuais 3 para 7 navios.

Bernascki também aproveitou a ocasião para destacar a movimentação recorde de 58 milhões de toneladas em 2022 nos portos do Paraná, acentuando que “a meta é aumentar esse número para 90 milhões de toneladas até 2070”.

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