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Valor
26/06/2013 11h51
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,1% na leitura final de junho, ante maio, uma queda menor que a de 1,2% observada na prévia do indicador, divulgada na semana passada. Ainda assim, o ICI atingiu o menor nível desde julho de 2012, ao passar para 103,8 pontos. A queda também deixou o ICI abaixo da média dos últimos cinco anos, de 104 pontos.
O indicador, que é uma síntese da pesquisa “Sondagem da Indústria de Transformação”, da FGV, mostra que o setor está insatisfeito com o cenário econômico atual e menos otimista com as perspectivas para os próximos meses. “O resultado geral sinaliza que, após a aceleração observada no início do ano, a indústria apresenta um ritmo moder
...O Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,1% na leitura final de junho, ante maio, uma queda menor que a de 1,2% observada na prévia do indicador, divulgada na semana passada. Ainda assim, o ICI atingiu o menor nível desde julho de 2012, ao passar para 103,8 pontos. A queda também deixou o ICI abaixo da média dos últimos cinco anos, de 104 pontos.
O indicador, que é uma síntese da pesquisa “Sondagem da Indústria de Transformação”, da FGV, mostra que o setor está insatisfeito com o cenário econômico atual e menos otimista com as perspectivas para os próximos meses. “O resultado geral sinaliza que, após a aceleração observada no início do ano, a indústria apresenta um ritmo moderado de atividade na virada entre o primeiro e o segundo semestre”, diz a FGV, em nota.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICI registrou alta de 0,8%. Mas mesmo neste caso há uma desaceleração, uma vez que em janeiro o crescimento foi de 4,4% na mesma base de comparação.
Após recuperar-se em maio, o Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 0,9%, ao passar para 104,8 pontos; o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,3%, registrando 102,8 pontos, nível inferior à média histórica recente, de 102,9 pontos.
Houve aumento na proporção de empresas que se consideram com estoques excessivos, de 7,7%, em maio, para 8,2%, em junho; a parcela de empresas que avaliam o nível de estoques como insuficiente diminuiu de 6,2% para 5,7% no mesmo período.
A piora das expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o principal fator a contribuir para a queda do IE em junho. Com variação de -2,6%, o indicador do quesito registrou a quarta queda consecutiva, para 142,3 pontos, mantendo-se, contudo, acima da média histórica recente (138,9). A proporção de empresas que esperam melhora do ambiente de negócios diminuiu de 53,3% para 47,0% do total. A parcela de empresas prevendo piora também se reduziu, de 7,2% para 4,7%.
Após avançar 0,4 ponto percentual em maio, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,2 ponto em junho, para 84,4%, o mesmo nível registrado em janeiro.
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