Mercado
DCI
03/03/2016 00h05
O Índice de Confiança da Construção (ICST), que recuou 0,9 ponto em fevereiro na comparação com janeiro, para 66,6 pontos, na série com ajustes sazonais, sinaliza a continuidade do encolhimento do setor para os próximos meses.
Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e apontam a terceira queda consecutiva do índice, levando-o para o nível mais baixo da série histórica. Na comparação com fevereiro de 2015, o ICST teve retração de 12,9 pontos.
"Não se vislumbra ainda uma acomodação da atividade, mesmo que em patamar baixo. Muitos fatores estão contribuindo para este cenário, mas vale destacar que as incertezas no campo macroeconômico têm se mostrado como um dos principais 'gargalos' à melhoria dos
...O Índice de Confiança da Construção (ICST), que recuou 0,9 ponto em fevereiro na comparação com janeiro, para 66,6 pontos, na série com ajustes sazonais, sinaliza a continuidade do encolhimento do setor para os próximos meses.
Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e apontam a terceira queda consecutiva do índice, levando-o para o nível mais baixo da série histórica. Na comparação com fevereiro de 2015, o ICST teve retração de 12,9 pontos.
"Não se vislumbra ainda uma acomodação da atividade, mesmo que em patamar baixo. Muitos fatores estão contribuindo para este cenário, mas vale destacar que as incertezas no campo macroeconômico têm se mostrado como um dos principais 'gargalos' à melhoria dos negócios", afirmou a coordenadora de projetos da construção da FGV, Ana Maria Castelo.
Em fevereiro, a baixa do índice decorreu da piora da percepção do empresariado em relação à situação corrente dos negócios. O Índice da Situação Atual (ISA) teve queda de 1,9 ponto em fevereiro, para 63,6 pontos. A maior contribuição para o recuo veio do indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios: caiu 3,1 pontos em relação ao mês anterior, atingindo 64,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) permaneceu praticamente estável, ao variar negativamente 0,1 ponto, para 70,1 pontos no segundo mês de 2016. O resultado do IE foi reflexo principalmente do declínio do indicador que apura a perspectiva de demanda pelos serviços da empresa para os próximos três meses, com queda de 0,4 ponto ante janeiro.
Custos do setor
O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) apresentou alta de 0,52% em fevereiro, variação superior à registrada em janeiro (0,32%). O avanço foi puxado principalmente pela mão de obra, que passou de 0,15% para 0,51%. O conjunto dos materiais, equipamentos e serviços teve elevação de 0,53% ante 0,52%.
No primeiro bimestre, o INCC-M acumula alta de 0,85% e nos últimos 12 meses, de 6,84%. Em um ano, os gastos com o pagamento de pessoal foram os que mais pressionaram o custo da construção, com o índice acima da média (7,3%). Os materiais, equipamentos e serviços subiram 6,3%. Em fevereiro, o INCC-M teve influência do reajuste salarial, em Recife, e antecipações em Salvador e Porto Alegre.
Houve aumento no ritmo de correção em cinco capitais: Salvador (de 0,61% para 0,72%); Belo Horizonte, (de 0,27% para 0,37%); Recife (de 1,13% para 2,34%); Rio de Janeiro (de 0,20% para 0,41%) e Porto Alegre (de 0,31% para 1,42%). Nas duas capitais restantes, as altas perderam força: Brasília (de 0,17% para -0,01%) e São Paulo (0,25% a 0,22%).
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