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Confiança da construção cai 1,4 ponto em maio

FGV IBRE avalia que queda corrigiu otimismo do mês passado; INCC-M subiu 1,49% em maio

FGV IBRE

26/05/2022 15h03 | Atualizada em 26/05/2022 15h06


O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, caiu 1,4 ponto em maio, para 96,3 pontos, após alta em abril. Em médias móveis trimestrais, o índice continua ainda em terreno positivo ao avançar 0,9 ponto.

“A queda da confiança em maio corrigiu um pouco o otimismo do mês passado, mas na comparação interanual, a diferença se mantém significativa em favor de 2022”, comenta Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV IBRE. “Dessa forma, a percepção do empresário da construção é que, a despeito da forte alta das taxas de juros e dos custos em elevação, a situação em 2022 ainda é mais favorável”, diz.

Na comparação com 2021, ela prossegue, o destaque é a percepção em relação ao nível de atividade, que vem sendo confirmada pelo aumento do emprego com carteira. O desempenho reflete o ciclo de negócios de 2020 e 2021. “E as expectativas, moderadamente otimistas, sugerem uma resiliência maior da demanda setorial,” observou.

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O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, caiu 1,4 ponto em maio, para 96,3 pontos, após alta em abril. Em médias móveis trimestrais, o índice continua ainda em terreno positivo ao avançar 0,9 ponto.

“A queda da confiança em maio corrigiu um pouco o otimismo do mês passado, mas na comparação interanual, a diferença se mantém significativa em favor de 2022”, comenta Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV IBRE. “Dessa forma, a percepção do empresário da construção é que, a despeito da forte alta das taxas de juros e dos custos em elevação, a situação em 2022 ainda é mais favorável”, diz.

Na comparação com 2021, ela prossegue, o destaque é a percepção em relação ao nível de atividade, que vem sendo confirmada pelo aumento do emprego com carteira. O desempenho reflete o ciclo de negócios de 2020 e 2021. “E as expectativas, moderadamente otimistas, sugerem uma resiliência maior da demanda setorial,” observou.

A queda do ICST, neste mês, foi influenciada principalmente pela piora na avaliação sobre o momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,9 ponto, para 92,5 pontos, após ter subido por dois meses consecutivos, influenciada principalmente pela piora das avaliações dos empresários sobre a situação atual dos negócios, que caiu 3,2 pontos, para 89,7 pontos, menor nível desde julho de 2021 (88,3 pontos).

Já o indicador que mede carteira de contratos cedeu 0,4 ponto, para 95,4 pontos. Do lado das expectativas, o Índice de Expectativas (IE-CST) retraiu 0,7 ponto, para 100,3 pontos, permanecendo ainda acima de 100 pontos (nível neutro).

Esse resultado decorre do menor otimismo em relação às perspectivas sobre a demanda nos próximos três meses, que caiu 0,9 ponto, para 102,5 pontos, e da queda de 0,5 ponto do indicador que mede a tendência dos negócios nos próximos seis meses, para 98,0 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção ficou relativamente estável ao variar 0,2 ponto percentual (p.p), para 76,0%. O Nuci de Mão de Obra e Nuci de Máquinas e Equipamento seguem direções opostas: o primeiro subiu 0,5 p.p., para 77,5%, e o segundo diminuiu cedeu 0,6 p.p., para 71,6%.

Na comparação interanual, o Índice de Confiança (ICST) subiu 9,2 pontos, sendo que a maior contribuição para esse movimento veio do segmento de Edificações (residenciais e não residenciais), que tem o maior peso dentro do ICST.

Ainda assim, o segmento se mantém no patamar de pessimismo moderado (índice abaixo de 100). Vale destacar que os segmentos de Serviços Especializados: Preparação de Terrenos, que representa o início do ciclo de atividade, mantém a percepção otimista em relação ao ambiente de negócios e as Obras de Acabamento continuam em alta revelando que a etapa final do ciclo se mantém em evidência.

“Mas em relação a 2021, a maior alta foi registrada no segmento de Obras Viárias, segmento que reflete a aceleração dos investimentos no ano eleitoral”, avalia Ana Castelo.

Custos – O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 1,49% em maio, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,87%. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,27% no ano e 11,20% em 12 meses.

Em maio de 2021, o índice subira 1,80% no mês e acumulava alta de 14,62% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,24% em abril para 1,55% em maio. O índice referente à Mão de Obra subiu 1,43% em maio, após variar 0,46%, em abril.

A taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 1,67% em maio, após variar 1,35% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 1,96% para 2,39%.

Já a variação relativa a Serviços passou de 0,73% em abril 0,92% em maio. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item aluguel de máquinas e equipamentos, que passou de 1,49% para 2,36%.

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