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Conferência Internacional de Infraestrutura reúne empresários do setor no Rio de Janeiro

Assessoria de Imprensa

01/10/2014 19h22 | Atualizada em 02/10/2014 20h56


“Soluções inovadoras em infraestrutura” foi o tema apresentado no primeiro dia da 101ª edição da Conferência Internacional de Infraestrutura, promovida pela FIDIC, Federação Internacional de Consultores de Engenharia, que aconteceu nesta semana na cidade do Rio de Janeiro”.

A conferência teve o apoio da ABCE, Associação Brasileira de Consultores de Engenharia, que representa mais de cem empresas. Cerca de 700 participantes, de  70 paises, como engenheiros, líderes do setor industrial, clientes e instituições financeiras participam do evento, que teve duração de três dias e conta com eventos paralelos como exibições, passeios turísticos pela cidade e jantares.

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“Soluções inovadoras em infraestrutura” foi o tema apresentado no primeiro dia da 101ª edição da Conferência Internacional de Infraestrutura, promovida pela FIDIC, Federação Internacional de Consultores de Engenharia, que aconteceu nesta semana na cidade do Rio de Janeiro”.

A conferência teve o apoio da ABCE, Associação Brasileira de Consultores de Engenharia, que representa mais de cem empresas. Cerca de 700 participantes, de  70 paises, como engenheiros, líderes do setor industrial, clientes e instituições financeiras participam do evento, que teve duração de três dias e conta com eventos paralelos como exibições, passeios turísticos pela cidade e jantares. A cerimônia de abertura foi apresentada por Pablo Bueno, presidente da FIDIC, e por Mauro Viegas, presidente da ABCE; e  teve como convidados Júlio Cesar Bueno, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços  do Rio de Janeiro; e o engenheiro César Borges, Ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos do Brasil.

Bueno iniciou a apresentação anunciando que essa edição trata-se de um novo formato de plenária, com variedade de grandes palestrantes internacionais. O principal tópico foi  a importância de soluções inovadoras e adequadas para garantir melhoria na qualidade de vida mundial. Para isso, ele mostrou dados estatísticos da crescente demanda de infraestrutura e citou bilhões de pessoas sem acesso à eletricidade, rede de saneamento e água limpa. Com recursos financeiros limitados, é necessário apoiar projetos do governo e da sociedade, melhorar as práticas internacionais e identificar soluções em todos os estágios, para promover qualidade de vida, otimização de operação/ manutenção e redução de custos e riscos.

Continuando com o tema, Mauro Viegas ressaltou a necessidade de valorizar o papel da engenharia consultiva e de melhorar os processos para desenvolvimento sustentável por meio de soluções eficientes, novos recursos, novas modalidades de contratação e redução do impacto das obras.

Com foco nas características do Estado do Rio de Janeiro, o Secretário de Desenvolvimento Econômico Júlio Bueno chama a atenção para os principais desafios econômicos do Brasil: o petróleo e o pré-sal. De acordo com as estimativas apresentadas, a produção de petróleo duplicará até 2020 e triplicará até 2035. O engenheiro e Ministro dos Portos César Borges afirmou que as obras precisam da participação da engenharia consultiva para assegurar bons projetos, desde o diagnostico de necessidades e interferências até a execução. Segundo o ministro, os investimentos públicos no Brasil não são suficientes e o país trabalha com participação do setor privado e parcerias público-privadas, para ter empreendimentos com atratividade.

Luciano Coutinho, presidente do BNDES, foi o principal orador da plenaria com tema ‘’Brasil nos mercados nacional e global”, com os convidados palestrantes Debora Wetzel, do Banco Mundial, Antonio Sosa, vice-presidente corporativo  do Banco de Desenvolvimento da América Latina, CAF, e Nestor Rosa, chefe da divisão de transportes do Banco de Desenvolvimento Inter-americano, IADB. Entre os pontos principais, novamente a importância da participação privada em infraestrutura (PPI). Debora Wetzel afirmou que é preciso promover a integração entre os mercados. Já Antonio Sosa levantou que a infraestrutura é a ferramenta para o desenvolvimento, mas que não o gera sozinha. Para isso, seria preciso inovação, visão de negócios, produtividade e conhecimento e apresentou os principais projetos do Banco de Desenvolvimento da América Latina, como o UMO25, GeoSUR, GeoPOLIS e relatório IDEAL . Infraestrutura sustentável e segurança no transporte, com o objetivo de integração regional,  foram os temas abordados por Nestor Sosa.

Luciano comparou os índices de crescimento anual de economias avançadas e mercados emergentes, mostrando o crescimento das nações em desenvolvimento. Luciano apresentou também os crescentes investimentos e contribuições do BNDES para o desenvolvimento do Brasil e as previsões para os próximos anos para indústria, moradia, agricultura, serviços e infraestrutura, como eletricidade, telecomunicações, estradas, portos e aeroportos.

O tema de encerramento do dia foi sobre os novos profissionais no mercado, desenvolvimento profissional, melhorias das inovações por meio de capacitação e mudanças na interação entre as pessoas. André Lima Cordeiro, gerente executivo do CENPES (Centro de Pesquisa da Petrobrás), apresentou o crescimento, o investimento em recursos e as estratégias e desafios tecnológicos do CENPES.

Mandana Cont, engenheira consultora do Iran, apresentou o estudo “Mulheres na engenharia”, destacando o crescimento no número de mulheres no setor e a participação no mercado de trabalho, tanto no Iran como no mundo. Entretanto, em todos os paises, foi observada  discriminação nas contratações, nos cargos e salários. Como exemplo, Mandana citou que menos de 10% dos cargos de gerenciamento são ocupados por mulheres.

Jakub Bialachowski, membro do conselho do B-Act , da Polônia, e Joost Merema, da Pro6 Managers, dos Países Baixos, apresentaram novas relações de trabalho, com foco nas pessoas e na qualidade. Segundo eles, promover um ambiente de trabalho inspirador  e trabalhar com uma equipe integrada são chaves para impulsionar a criatividade e melhorar a performance. Jakub afirma que para fazer mudanças positivas, é preciso otimizar o tempo. Ele mostra novas opções de trabalho, como flexibilidade de horário, trabalho remoto ou de meio-período (principalmente para mães) e trabalho compartilhado, que promovem melhorias, mas precisam de uma mudança de cultura. Já Joost afirma que a engenharia deve formar equipes com a sociedade e o governo, buscando qualidade e preço; e combinando tecnologia, conhecimento e determinando valor agregado dos projetos. Ele termina propondo uma reflexão aos participantes, para que pensem nos fatores principais para um projeto de sucesso: como trabalhamos juntos? Como nos comunicamos? E como somos capazes de compatilhar metas?

 

 

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