O executivo acredita que não há mais grandes ajustes a serem feitos no modelo e o mais importante agora é o governo dar continuidade ao programa.

"Deu certo o modelo e a interação entre governo e a iniciativa privada aconteceu", disse a jornalistas em evento nesta segunda-feira.

Os leilões são parte do plano do governo Dilma Rousseff de melhorar a infraestrutura logística do país, um dos principais entraves para o crescimento econômico. A iniciativa inclui a concessão de aeroportos, ferrovias e portos e rodovias.

Em setembro, o governo licitou a BR-050 (GO-MG) e fracassou com a BR-262 (ES-MG), que não recebeu propostas. Em novembro, o governo leiloou os aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG) ao setor privado, arrecadando 20,8 bilhões de reais.

Na semana passada, foram leiloados trechos das BR-060/153/262. No próximo dia 17 será licitado trecho da BR-163 (MS). No dia 27 irá a leilão a BR-040 (DF-GO-MG).

A estimativa do executivo é que o Brasil precisa de 200 bilhões de dólares em investimentos para crescer 4,5 por cento ao ano de forma sustentável.

O executivo evitou dizer que se a CCR, que tem a Andrade Guiterrez como sócia e que integra o consórcio que vai administrar o aeroporto de Confins (MG) poderia antecipar o controle do terminal mineiro.