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13/01/2014 12h11 | Atualizada em 13/01/2014 14h18
Em 2013, foram realizados 18 leilões de concessão na área de transporte, energia, petróleo e gás, além de cinco autorizações de terminais de uso privativo, segundo a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda . Os leilões representam comprometimento de investimento por parte dos concessionários estimado em R$ 80,3 bilhões a serem realizados ao longo do prazo das concessões (de 20 a 35 anos). Por conta de obrigações contratuais, a maior parte desses recursos será realizada nos próximos cinco anos.
Os R$ 80,3 bilhões em investimento estão assim divididos: R$ 7 bilhões em aeroportos, R$ 2,4 bilhões em portos, R$ 28,7 bilhões em rodovias, R$ 26,6 bilhões em geração de energia, R$ 8,7 bilhões em linhas de t
...Em 2013, foram realizados 18 leilões de concessão na área de transporte, energia, petróleo e gás, além de cinco autorizações de terminais de uso privativo, segundo a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda . Os leilões representam comprometimento de investimento por parte dos concessionários estimado em R$ 80,3 bilhões a serem realizados ao longo do prazo das concessões (de 20 a 35 anos). Por conta de obrigações contratuais, a maior parte desses recursos será realizada nos próximos cinco anos.
Os R$ 80,3 bilhões em investimento estão assim divididos: R$ 7 bilhões em aeroportos, R$ 2,4 bilhões em portos, R$ 28,7 bilhões em rodovias, R$ 26,6 bilhões em geração de energia, R$ 8,7 bilhões em linhas de transmissão e R$ 6,9 bilhões em petróleo e gás. Nesse último caso, tratam-se apenas dos investimentos estimados para a consecução do Programa Exploratório Mínimo. Os investimentos necessários à exploração comercial efetiva dos campos não foram incluídos.
As concessões dos aeroportos de Confins, em Belo Horizonte, e Galeão, no Rio de Janeiro, somam-se às concessões dos terminais de Guarulhos (São Paulo), Brasília e Viracopos (Campinas), realizadas em fevereiro de 2012, e a de São Gonçalo do Amarante no Rio Grande do Norte, realizada em agosto de 2011. Dessa forma, cerca de 90% do tráfego internacional de passageiros e 40% tráfego doméstico de passageiros estão sob administração privada.
Em 2013 foram cinco leilões de rodovias com deságios em relação à tarifa-teto que variaram de -42,3% (BR-050) a -61,1% (BR-040). Foram concedidos 4.247 quilômetros de rodovias federais que servem importantes polos econômicos brasileiros como a região centro-oeste.
No setor de energia foram licitados 7.145 megawatts em capacidade instalada de geração de energia no ambiente regulado, sendo 65,9% de eólica, 16% de hidrelétrica, 6,7% de PCH e 11,3% de biomassa. Dos 243 empreendimentos outorgados, 202 foram de projetos de parques eólicos. Foram ainda licitados 8.134 km de linhas de transmissão.
Na última sexta-feira, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) afirmou não estar muito otimista com o Brasil em 2014 e diz ver pelo menos uma em três chances de o País ter sua nota soberana rebaixada, em meio à piora das contas fiscais e da deterioração da estabilidade macroeconômica. O comentário faz parte de uma publicação avaliando dez tópicos para o Brasil em 2014.
"O futuro do rating soberano brasileiro vai continuar dependendo, em grande extensão, das decisões do governo e dos seus esforços para manter a estabilidade macroeconômica", alerta. "As perspectivas para o Brasil continuam fracas, por conta do Produto Interno Bruto (PIB) fraco, altas taxas de juros e inflação persistente", continuou. A S&P projeta avanço de 2,1% este ano.
A S&P cita ainda os atrasos na implementação de medidas capazes de estimular o investimento privado, sobretudo em infraestrutura. Isso em meio à baixo expansão do PIB pode levar o governo a ampliar gastos, o que só pioraria sua dívida, diz a agência.
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