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Com atraso, trem-bala vai exigir mais investimento

Previsão de aporte inicial aumenta de R$ 33,2 bi para R$ 35,6 bi

O Globo

22/11/2012 10h02 | Atualizada em 22/11/2012 15h34


O atraso no leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), cujo edital da primeira parte será divulgado na segunda-feira, resultou em um aumento do investimento inicial previsto, de R$ 33,2 bilhões para R$ 35,6 bilhões. Como o sistema ficará pronto apenas em julho de 2020, o trem-bala precisará de mais 42 trens já no início de operação, para dar conta da demanda.

O trem-bala já vai ter que começar a operar com 84 trens - informou Helio Mauro França, diretor da Empresas de Projetos e Logística (EPL).

O estudo original, que apontava o início de operação para 2014, considerava a demanda inicial menor, de 32,6 milhões de passageiros ao ano. Dessa forma, o volume total d

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O atraso no leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), cujo edital da primeira parte será divulgado na segunda-feira, resultou em um aumento do investimento inicial previsto, de R$ 33,2 bilhões para R$ 35,6 bilhões. Como o sistema ficará pronto apenas em julho de 2020, o trem-bala precisará de mais 42 trens já no início de operação, para dar conta da demanda.

O trem-bala já vai ter que começar a operar com 84 trens - informou Helio Mauro França, diretor da Empresas de Projetos e Logística (EPL).

O estudo original, que apontava o início de operação para 2014, considerava a demanda inicial menor, de 32,6 milhões de passageiros ao ano. Dessa forma, o volume total de investimentos em material rodante seria mais comedido, sendo complementado até 2022. Com o atraso e início das operações pela linha entre Campinas e Rio, quando o TAV começar a operar em 2020 terá uma demanda de cerca de 40 milhões de passageiros, explicou França.

Mais seis linhas em estudo

Até a próxima semana, deverão ficar prontos os dois primeiros estudos de viabilidade encomendados pelo Ministério dos Transportes neste ano para instalação de trens regionais de passageiros sobre malhas ferroviárias já existentes, mas usadas hoje exclusivamente para o transporte de cargas ou abandonadas. As duas linhas com estudos que serão concluídos agora ligam Maringá a Londrina, no Paraná, e Caxias a Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

O governo receberá ainda, até maio de 2013, estudos de outras quatro linhas de trens de passageiros, sendo elas Pelotas a Rio Grande, também no RS; Salvador a Conceição de Feira, podendo ser ampliada a Feira de Santana, na Bahia; Codó (MA) a Altos (PI), passando por Teresina; e São Luís a Itapecuru Mirim, no Maranhão. A execução dos projetos, porém, depende dos governo regionais ou de interesse da iniciativa privada.

 

 

 

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