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CNI vê indícios positivos na indústria da construção

O Estado de S. Paulo

07/07/2016 08h48


Depois da queda abissal dos últimos três anos, o setor de construção dá os primeiros sinais de que o pior pode estar passando e de que já se pode pensar em recuperação nos próximos meses.

Embora tímidos, chegam a surpreender os dados da Sondagem Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) relativos a maio, mostrando que as expectativas dos empresários dão indícios de melhora.

Os responsáveis pela sondagem notam que “o cenário para a indústria da construção se tem tornado menos adverso”. O nível de atividade, que havia chegado a apenas 33,3 pontos em dezembro – abaixo dos 50 pontos está no campo negativo –, atingiu 40,1 pontos em maio, aumento

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Depois da queda abissal dos últimos três anos, o setor de construção dá os primeiros sinais de que o pior pode estar passando e de que já se pode pensar em recuperação nos próximos meses.

Embora tímidos, chegam a surpreender os dados da Sondagem Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) relativos a maio, mostrando que as expectativas dos empresários dão indícios de melhora.

Os responsáveis pela sondagem notam que “o cenário para a indústria da construção se tem tornado menos adverso”. O nível de atividade, que havia chegado a apenas 33,3 pontos em dezembro – abaixo dos 50 pontos está no campo negativo –, atingiu 40,1 pontos em maio, aumento de 6,8 pontos em 2016.

O indicador de número de empregados também evoluiu favoravelmente, atingindo 42,3 pontos, com crescimento de 5,1 pontos no ano, embora o nível usual de atividade ainda seja baixo, de apenas 26,5 pontos. Também melhorou a utilização da capacidade, que passou de 54% em abril para 56% em maio.

Mas se a situação presente ainda preocupa, o futuro se afigura menos adverso: o item nível de atividade esperado para junho chegou a 44,6 pontos, com alta de 4 pontos em relação a maio. Evolução ainda maior foi notada em novos empreendimentos e serviços, de 37,7 pontos em maio para 42,1 pontos em junho. As expectativas de compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados também subiram.

Repita-se que a construção civil enfrenta uma das maiores crises das últimas décadas e a recuperação tende a ser lenta, pois faltam recursos para financiar habitação e infraestrutura, empresas descapitalizadas precisam de tempo para retomar investimentos, o crédito é escasso e caro e o comprador final tem incertezas com a inflação que corrói os salários e com o risco do desemprego. Mas a política econômica do novo governo já parece influir no ânimo de construtores e incorporadores. Estes têm de acreditar no futuro para investir em lotes edificáveis, com vistas às perspectivas de longo prazo. Outros investidores, como fundos, já arrematam a preços reduzidos unidades prontas que não foram comercializadas.

A sondagem mostrou que grandes empresas retomam a confiança mais rapidamente do que pequenas e médias, em especial na construção de edifícios. É fator positivo tendo em conta o déficit de moradias.

 

 

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