Mercado
Portugal Digital
03/05/2010 14h49 | Atualizada em 03/05/2010 17h50
Presidente da Camargo Corrêa Cimentos admite que o grupo português poderá sofrer alterações na sua estrutura brasileira, mas não em Portugal.
A cimenteira portuguesa Cimpor poderá vir a abrir o seu capital no mercado brasileiro, indicou o presidente executivo da Camargo Corrêa Cimentos, José Edison, em entrevista ao "Jornal de Negócios" publicada esta segunda-feira.
José Edison foi eleito na semana como um dos novos administradores da Cimpor, tendo garantido na entrevista ao jornal português que não irá retalhar a Cimpor nem transformá-la numa subsidiária.
De acordo com a mesma fonte, a Camargo Corrêa, que é o maior accionista da Cimpor, não desistiu da fusão, mas não tem data definida para a retomar e pretende co
...Presidente da Camargo Corrêa Cimentos admite que o grupo português poderá sofrer alterações na sua estrutura brasileira, mas não em Portugal.
A cimenteira portuguesa Cimpor poderá vir a abrir o seu capital no mercado brasileiro, indicou o presidente executivo da Camargo Corrêa Cimentos, José Edison, em entrevista ao "Jornal de Negócios" publicada esta segunda-feira.
José Edison foi eleito na semana como um dos novos administradores da Cimpor, tendo garantido na entrevista ao jornal português que não irá retalhar a Cimpor nem transformá-la numa subsidiária.
De acordo com a mesma fonte, a Camargo Corrêa, que é o maior accionista da Cimpor, não desistiu da fusão, mas não tem data definida para a retomar e pretende conviver com a Votorantim o tempo necessário.
Na última quinta-feira a Cimpor realizou a sua primeira assembleia-geral de accionistas desde que passou a ser controlada por capitais brasileiros, juntamente com alguns portugueses. No encontro de accionistas ficou aprovada a entrada de oito novos membros na administração, sendo o ex-secretário de Estado da Energia Castro Guerra o novo "chairman" (presidente não executivo) e Francisco Lacerda o CEO (presidente executivo).
Nessa assembleia-geral o ex-administrador da Cimpor Luís Barbosa foi destituído e Salavessa Moura renunciou.
A Cimpor é hoje um dos principais investidores portugueses no Brasil, mas ainda não está, directa ou indirectamente, na bolsa brasileira, como acontece, por exemplo, com a EDP (Energias do Brasil) ou a Portugal Telecom (Vivo).
A Cimpor acumulou nos últimos três anos investimentos industriais de 133 milhões de euros no Brasil, país que passou a ser em 2009 o mercado onde a Cimpor emprega mais pessoas. A cimenteira lusa fechou o ano passado com 1.541 trabalhadores no Brasil, acima dos 1.501 colaboradores de 2008. O segundo mercado onde a Cimpor mais emprega é Portugal, com 1.407 funcionários. Em terceiro lugar vem Espanha, com 1.119.
O volume de negócios da Cimpor no Brasil também foi em 2009 o mais elevado dos últimos três anos, atingindo 427,4 milhões de euros. O mesmo se verificou na rubrica do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que subiu 20% em 2009, para 123,1 milhões de euros.
27 de agosto 2020
02 de julho 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade