Mercado
Valor
04/03/2010 17h20
A cimenteira portuguesa Cimpor encerrou o ano passado com lucro de 237 milhões de euros, um aumento de 8% perante 2008 (ou crescimento de 5%, se forem excluídos ganhos extraordinários). O fraco desempenho em Portugal e Espanha foi compensado pelos resultados obtidos em outros mercados.
A receita teve ligeira queda de 0,2% e totalizou 2,09 bilhões de euros no ano. A geração de caixa operacional (Ebitda), por outro lado, subiu 3,3%, para 606 milhões de euros.
Para a empresa, sua estratégia de internacionalização ajudou a compensar a retração nos negócios em seu mercado primordial, que é a península Ibérica. Afetados pela crise, Portugal e Espanha diminuíram o consumo de cimento, no que foram acompanhados pela África do Sul
...A cimenteira portuguesa Cimpor encerrou o ano passado com lucro de 237 milhões de euros, um aumento de 8% perante 2008 (ou crescimento de 5%, se forem excluídos ganhos extraordinários). O fraco desempenho em Portugal e Espanha foi compensado pelos resultados obtidos em outros mercados.
A receita teve ligeira queda de 0,2% e totalizou 2,09 bilhões de euros no ano. A geração de caixa operacional (Ebitda), por outro lado, subiu 3,3%, para 606 milhões de euros.
Para a empresa, sua estratégia de internacionalização ajudou a compensar a retração nos negócios em seu mercado primordial, que é a península Ibérica. Afetados pela crise, Portugal e Espanha diminuíram o consumo de cimento, no que foram acompanhados pela África do Sul e Turquia. O preço do produto caiu na Espanha, China e Turquia. Por outro lado, houve aumento de preços no Egito, África do Sul e Brasil e crescimento nos mercados do Marrocos, Tunísia e, principalmente, da Índia.
A Cimpor foi alvo de pesada disputa entre empresas brasileiras. A CSN fez uma oferta hostil para adquirir o controle da companhia, que foi rejeitada e acabou se transformando em uma oferta pública com objetivo de comprar um terço das ações mais uma. Essa operação fracassou, por só ter atraído o equivalente a 8,56% do capital. Durante o desenrolar da ofensiva da siderúrgica, outros grupos brasileiros conseguiram participações acionárias relevantes na cimenteira.
A Votorantim comprou uma fatia de 17,28% que pertencia à francesa Lafarge e outra de 3,93% da Cinveste. Paralelamente a isso, fechou um acordo de voto conjunto com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), dona de 9,63% da Cimpor. Depois disso, a Camargo Corrêa fechou a compra de 22,17%, que eram da construtora Teixeira Duarte, seguida por outra aquisição de 6,46% do grupo espanhol Bipadosa. Somando à compra de mais 2,49% - fatia de acionistas indicados por Teixeira Duarte -, a participação da Camargo Corrêa na Cimpor alcançou 31,12%.
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