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Chinesa CGGC quer fatia de concessões

A construtora chinesa CGGC estuda entrar em negócios no setor de infraestrutura do Brasil, onde já abriu um escritório, com interesse em aquisições de ativos existentes, desenvolvimento de projetos de concessões, parcerias público-privadas ou realização de obras.

DCI

09/06/2016 00h00


"Nosso foco não é somente setor de energia, também cobre o setor de saneamento, logístico etc.; a CGGC está entrando no Brasil como investidora e construtora, queremos buscar os parceiros brasileiros para fazer negócio juntos", argumentou o diretor-geral da companhia no país, Lucas Fan.

A estatal chinesa, que foi citada por fontes como uma das interessadas em entrar no bloco de controle da companhia de energias renováveis Renova Energia, também quer investir no setor elétrico do Brasil, mas não avalia o negócio neste momento, afirmou o executivo, ao responder por e-mail questionamentos da Reuters sobre o assunto.

"Neste momento, estamos estudando alguns ativos, mas posso dizer que não é energia renovável. Também temos int

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"Nosso foco não é somente setor de energia, também cobre o setor de saneamento, logístico etc.; a CGGC está entrando no Brasil como investidora e construtora, queremos buscar os parceiros brasileiros para fazer negócio juntos", argumentou o diretor-geral da companhia no país, Lucas Fan.

A estatal chinesa, que foi citada por fontes como uma das interessadas em entrar no bloco de controle da companhia de energias renováveis Renova Energia, também quer investir no setor elétrico do Brasil, mas não avalia o negócio neste momento, afirmou o executivo, ao responder por e-mail questionamentos da Reuters sobre o assunto.

"Neste momento, estamos estudando alguns ativos, mas posso dizer que não é energia renovável. Também temos interesse na Renova, mas agora não estamos olhando."

A posição do executivo já havia sido sinalizada pelos dirigentes da companhia, que vieram ao Brasil ano passado, em uma reunião com a presidente Dilma Rousseff tratar sobre potenciais parcerias e negócios com o Brasil. No encontro, a estimativa é que os negócios envolvessem aportes de US$ 53 bilhões nas mais diversas áreas da infraestrutura.

A estatal CGGC foi fundada na China em 1970 e atua na concepção, construção e operação de projetos nas áreas de saneamento, energia hidrelétrica, termelétrica, nuclear e eólica, além de transmissão de energia, rodovias, pontes e outras atividades.

Negócios pulverizados

Segundo informações de seu site, a CGGC possui negócios em mais de cem países e é "uma das mais competitivas companhias listadas [da China]... com capacidade muito forte de financiamento".

O Brasil tem nas áreas de interesse da CGGC - logística e infraestrutura - alguns de seus principais gargalos para a expansão econômica.

Um dos setores que têm atraído maior participação de chineses nos últimos anos é o de energia, no qual companhias como a State Grid e a China ThreeGorges (CTG) têm tido movimentos fortes, com investimentos bilionários.

Em evento recente em São Paulo, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Tang, disse que o Brasil é visto pelos chineses neste momento como um país que dá bons retornos, devido aos baixos preços dos ativos em meio à crise econômica e política, abrindo oportunidades de negócio. /Reuters

 

 

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