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EFE
05/12/2012 08h07 | Atualizada em 05/12/2012 11h48
O primeiro trem de alta velocidade capaz de circular em áreas de temperaturas extremamente baixas fez no último sábado sua primeira viagem, através de três províncias do nordeste da China, informou a agência estatal de notícias Xinhua.
A linha ferroviária pretende revitalizar a indústria, em parte obsoleta, dessa região remota do país asiático, que disponibiliza 67 viagens diárias.
Hoje, quatro deles saíram de forma simultânea às 9h locais das cidades de Harbin, Changchun, Shenyang e Dalian. O percurso Harbin-Dalian foi construído por russos e japoneses no século passado, convertendo-se em uma via de acesso ao nordeste da China por parte dos países vizinhos.
...O primeiro trem de alta velocidade capaz de circular em áreas de temperaturas extremamente baixas fez no último sábado sua primeira viagem, através de três províncias do nordeste da China, informou a agência estatal de notícias Xinhua.
A linha ferroviária pretende revitalizar a indústria, em parte obsoleta, dessa região remota do país asiático, que disponibiliza 67 viagens diárias.
Hoje, quatro deles saíram de forma simultânea às 9h locais das cidades de Harbin, Changchun, Shenyang e Dalian. O percurso Harbin-Dalian foi construído por russos e japoneses no século passado, convertendo-se em uma via de acesso ao nordeste da China por parte dos países vizinhos.
A nova linha funcionará paralelamente com os velhos trens de indústria russo-japonesa, mas a primeira fará o percurso pelas três províncias na metade de tempo da antiga, o que deve levar ao estímulo das indústrias química, automobilística e manufatureira locais.
A linha, de 921 quilômetros de extensão, entrou em funcionamento após ser submetida a testes durante dois meses, nos quais a região foi sacudida por fortes nevascas e temperaturas de até 40 graus negativos.
Antes de ser colocado em prática o trajeto Harbin-Dalian, havia apenas três linhas ferroviárias circulando em áreas de frio extremo, todas no norte da Europa e na Rússia, mas sem a velocidade dos trens chineses e com um percurso muito menor.
As três linhas juntas somam menos de 700 quilômetros, e a mais rápida, que une Moscou e São Petersburgo, chega a 250 km/h em períodos não superiores a 20 minutos.
“A nova linha de trens de alta velocidade representa um grande progresso para o projeto de construir “quatro serviços verticais” e “quatro horizontais” deste tipo”, afirmou hoje à Xinhua Lu Chunfang, vice-ministro do Ministério de Ferrovias.
Até o momento, a China tem 8,6 mil quilômetros de trilhos de trens de alta velocidade, o que a coloca na liderança mundial do setor.
No entanto, o governo pretende estimular ainda mais suas conexões ferroviárias, e pretende chegar à marca de 18 mil quilômetros de trajetos de trens de alta velocidade em 2015.
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