Canal Rural
03/12/2020 11h00 | Atualizada em 03/12/2020 14h44
Ampliar a parceria comercial com a China, principal compradora dos produtos brasileiros, e estabelecer novos acordos bilaterais são os objetivos de estudo apresentado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) na semana passada.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, abriu a conferência virtual e afirmou que a crise da Covid-19 não alterou o quadro de parceria entre os dois países.
“Ao contrário, as autoridades chinesas estimam que a importação de produtos brasileiros baterá recorde em 2020. Além disso, os diferentes setores do governo brasileiro precisam atuar de maneira coordenada em seu engajamento com o governo chin&ecir
...Ampliar a parceria comercial com a China, principal compradora dos produtos brasileiros, e estabelecer novos acordos bilaterais são os objetivos de estudo apresentado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) na semana passada.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, abriu a conferência virtual e afirmou que a crise da Covid-19 não alterou o quadro de parceria entre os dois países.
“Ao contrário, as autoridades chinesas estimam que a importação de produtos brasileiros baterá recorde em 2020. Além disso, os diferentes setores do governo brasileiro precisam atuar de maneira coordenada em seu engajamento com o governo chinês, comunicando nossas prioridades com clareza e objetividade. A complementariedade entre as economias oferece bases sólidas para expandir e diversificar a relação nos mais diferentes setores”, afirmou.
Mourão destacou também o vínculo entre os dois países e o futuro das relações Brasil-China. “Ao longo dos últimos 20 anos, observamos um crescimento dos vínculos entre os países sustentados por uma complementariedade que levou nosso agronegócio a atingir patamares incomparáveis de produtividade e tecnologia. Precisamos lançar o olhar para o futuro e da nossa sociedade.”
Intitulado ‘Bases para uma a Estratégia de Longo Prazo do Brasil para a China’, o estudo foi realizado por Tatiana Rosito, diplomata e economista, e busca encontrar novas oportunidades que o país asiático oferece na área comercial.
Para Tatiana, a alta capacidade de planejamento e eficiência de execução de políticas da China, associada à própria escala da economia chinesa e de suas empresas, requer maior coordenação doméstica de seus parceiros.
“Para um país continental como o Brasil, de regime federativo, entre as maiores economias do mundo, com um grande mercado interno, um parque industrial complexo e grande potencial na área agrícola e ambiental, lidar com a China envolve dinâmicas de cooperação e competição, que remetem à necessidade de repensar seu próprio caminho de desenvolvimento. A China desponta cada vez menos como competidora e ameaça, e cada vez mais como referência e oportunidade”, afirma a economista.
17 de abril 2025
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