Adaptado para receber 15 modalidades esportivas, local está com 92% das obras concluídas e será um polo para formação técnica e de intercâmbio entre atletas.

Centro Paraolímpico Brasileiro estará entre os maiores e melhores do mundo

A capital paulista vai abrigar o Centro Paraolímpico Brasileiro, considerado o principal do Brasil e da América Latina. Instalado em um local estratégico, no Parque Fontes do Ipiranga e próximo ao aeroporto de Congonhas, o complexo já está com 92% das obras prontas. Com uma área total de 94 mil m2, abrigará 15 modalidades esportivas paraolímpicas, além de alojamento para 280 pessoas, pista de atletismo indoor, um centro de medicina e ciências do esporte, academia, vestiários e ambientes de apoio.

"Um complexo dessa dimensão vem ao encontro de São Paulo, como uma cidade mundial para sediar grandes eventos esportivos", afirmou o governador Geraldo Alckmin durante visita ao empreendimento na segunda-feira, 18. "O Centro Paraolímpico Brasileiro estará entre os cinco ou seis maiores e melhores do mundo", acrescentou. O projeto arquitetônico segue o mesmo conceito de países considerados potência no esporte adaptado, como Ucrânia, China e Coreia do Sul.

Para a construção, foram investidos R$ 120 milhões por parte do Governo do Estado, que também cedeu o terreno, enquanto o governo federal investiu R$ 169 milhões. Hoje, aproximadamente 1,3 mil pessoas trabalham initerruptamente para a finalização das obras. Todo o processo de construção atendeu as premissas da preservação ambiental da vegetação do Parque do Ipiranga.

Legado

O Centro Paraolímpico Brasileiro será muito mais que um local de treinamento, mas também um legado para o esporte paraolímpico. "A questão da paraolimpíada e dos nossos atletas com deficiência tem o grande papel da emulação", afirmou Alckmin. "É um estímulo a toda sociedade brasileira pelo exemplo de superação deles", destacou.

Hoje, o Estado de São Paulo possui 45 mil alunos com deficiência e durante as paraolimpíadas escolares foram descobertos muitos dos atletas que representarão o Brasil durante os jogos de 2016. "Nas últimas Olimpíadas, o Brasil foi o sétimo do mundo na paraolimpíada. Se o chamado time São Paulo fosse um país seríamos o 8º do mundo", lembrou o governador.