Mercado
O Estado de S.Paulo
12/01/2010 15h29 | Atualizada em 14/01/2010 20h56
Esclarecimento
“A Caterpillar Brasil esclarece que não tem o poder de transferir linhas de produção para outras unidades da empresa no mundo. A estratégia é definida pela matriz. Na reportagem “Caterpillar já transfere produção”, publicada segunda, dia 11, na página B3 do Jornal O Estado de S.Paulo, foi informado que a empresa “já começou a transferir linhas de produção para unidades fabris da matriz nos Estados Unidos”. A empresa informa que o dólar vem na contramão de sua competitividade para exportar e que pode correr riscos de perder volumes para outras unidades quando houver aumento da demanda externa. A Caterpillar Brasil esclarece ain
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Esclarecimento
“A Caterpillar Brasil esclarece que não tem o poder de transferir linhas de produção para outras unidades da empresa no mundo. A estratégia é definida pela matriz. Na reportagem “Caterpillar já transfere produção”, publicada segunda, dia 11, na página B3 do Jornal O Estado de S.Paulo, foi informado que a empresa “já começou a transferir linhas de produção para unidades fabris da matriz nos Estados Unidos”. A empresa informa que o dólar vem na contramão de sua competitividade para exportar e que pode correr riscos de perder volumes para outras unidades quando houver aumento da demanda externa. A Caterpillar Brasil esclarece ainda que não haverá mudanças no seu portfólio de produtos.”
"Já existem produtos que vale mais a pena produzir nos Estados Unidos. Perdemos algumas linhas e isso vai se agravar à medida que a economia americana se recupere", disse o presidente da Caterpillar Brasil, Luiz Carlos Calil.
Segundo ele, o dólar a R$ 1,70 não oferece uma redução de custos no Brasil que compense a vantagem logística das unidades situadas nos Estados Unidos. O executivo afirma que o câmbio abaixo de R$ 2,00 inviabiliza a exportação de máquinas do Brasil.
Quando chegou ao País em 1954, o objetivo da multinacional americana Caterpillar, uma das maiores fabricantes mundiais de máquinas para construção e tratores, era atender ao mercado local. Com o tempo, a fábrica situada em Piracicaba, no interior de São Paulo, passou a exportar para a América Latina e a complementar o fornecimento do mercado dos Estados Unidos.
Antes da crise, a filial brasileira chegou a exportar mais da metade da produção para diferentes destinos. Em 2009, os embarques para a matriz nos Estados Unidos caíram 53%. Calil prevê um aumento entre 25% e 30% nas exportações este ano, mas admite que não será possível retomar o espaço perdido.
"O real forte e o aumento do preço do aço prejudicou a competitividade", disse. "O câmbio não estava favorável em 2008, mas a demanda era tão grande que todas as plantas no mundo trabalhavam a todo vapor. Hoje isso mudou".
Ele avalia que, mesmo aquecido, o mercado interno não vai compensar a exportação. Hoje a Caterpillar emprega 700 pessoas menos do que antes da crise.
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