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Camargo Corrêa pode participar da transposição de águas do Mar Morto

O Estadao de S.Paulo

15/03/2010 16h16


Cerca de 70 empresas brasileiras buscam parcerias e negócios em Israel, estimuladas pelo acordo de livre comércio firmado pelo país com o Mercosul e pelo projeto israelense de ampliar em US$ 1 bilhão seus investimentos produtivos no Brasil. Essa potencial expansão dos laços econômicos Brasil-Israel será detalhada hoje em um seminário empresarial que será aberto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o Itamaraty, há expectativas em relação à possível participação da Construtora Camargo Correa na obra de transposição de água para o Mar Morto. O projeto considerado mais viável prevê a coleta no Mar Mediterrâneo e o aproveitamento de uma queda d"água de 400 metros para a construção também de uma hidrelétrica e de um

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Cerca de 70 empresas brasileiras buscam parcerias e negócios em Israel, estimuladas pelo acordo de livre comércio firmado pelo país com o Mercosul e pelo projeto israelense de ampliar em US$ 1 bilhão seus investimentos produtivos no Brasil. Essa potencial expansão dos laços econômicos Brasil-Israel será detalhada hoje em um seminário empresarial que será aberto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o Itamaraty, há expectativas em relação à possível participação da Construtora Camargo Correa na obra de transposição de água para o Mar Morto. O projeto considerado mais viável prevê a coleta no Mar Mediterrâneo e o aproveitamento de uma queda d"água de 400 metros para a construção também de uma hidrelétrica e de uma estação de dessalinização. O custo da obra é estimado em US$ 7 bilhões. A iniciativa, entretanto, ainda enfrenta resistência política interna em Israel.

A área de Defesa também desperta a atenção de pelo menos três empresas privadas e do governo brasileiro. Em especial, em relação à absorção de equipamentos, de tecnologia e de logística para a segurança da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 e para a vigilância das fronteiras do País. O seminário também atrairá a atenção de 210 empresários israelenses dos setores imobiliário, farmacêutico, biotecnológico, de semicondutores, de comunicações, de tecnologia e de segurança.

Amanhã, 16 representantes de empresas brasileiras seguirão para Belém, com a atenção voltada para o plano "Palestina Movendo-se Adiante", lançado no ano passado pela Autoridade Palestina (AP).

O plano envolve 201 projetos de infraestrutura nos territórios palestinos, ao custo total de US$ 5,5 bilhões. As oportunidades de negócios serão exploradas em um seminário organizado pelo Itamaraty, que também terá a presença do presidente Lula.

A jornada do presidente ao Oriente Médio será encerrada em Amã, na Jordânia, onde 55 empresários brasileiros e 300 jordanianos se reunirão com a expectativa de ampliar as trocas comerciais, que somaram apenas US$ 189 milhões em 2009 ? queda de 40% em relação ao ano anterior. Desse total, US$ 177 milhões corresponderam a exportações do Brasil.

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