"A Camargo Corrêa Cimentos confirma que vem olhando com atenção o mercado português para o crescimento do Grupo, considerado de muito potencial pela Organização. A companhia avalia a Cimpor como uma ótima empresa no setor de cimentos", disse representante da empresa.

Um banco de investimento esteve em Portugal, em nome da Carmargo Corrêa, um dos grandes conglomerados brasileiros, para avaliar o interesse de alguns dos acionistas da Cimpor em vender as suas participações na maior cimenteira portuguesa. A informação foi confirmada junto de fontes da Teixeira Duarte, Investifino e Caixa Geral de Depósitos, três dos maiores accionistas da Cimpor.

Este grupo brasileiro salienta, todavia, que "nenhum executivo do Grupo Camargo Corrêa esteve recentemente em Portugal para tratar do assunto".

Mais gente na corrida?
A Camargo Corrêa não está aparentemente sozinha na corrida pela Cimpor. Foi apurado junto a fontes dos três referidos acionistas - Teixeira Duarte, Investifino e CGD - que a Votorantim, outro grande conglomerado brasileiro com empresas no sector do cimento, teve em Portugal um banco de investimento a averiguar do interesse de alguns accionistas em desfazer-se de participações na Cimpor.

Contactada pelo Expresso, a Votorantim nega, no entanto, qualquer interesse em comprar o grupo Cimpor, e afirma que não há qualquer negociação em curso nesse sentido.