Mercado
O Estado de S. Paulo.
12/02/2010 14h14 | Atualizada em 12/02/2010 16h18
São Paulo - Um dia depois de surpreender o mercado com a compra da maior participação individual na cimenteira portuguesa Cimpor, a Camargo Corrêa deu uma nova tacada: fechou ontem a compra da fatia de 6,5% que o grupo espanhol Bipadosa tinha na Cimpor. A operação envolve cerca de 300 milhões.
A Camargo pagou 6,50 por ação, mesmo valor pago anteontem pelos 22,2% que o empresário Teixeira Duarte detinha na cimenteira portuguesa. Com essa nova aquisição, e como ainda tem a opção de compra de outros 3%, a Camargo chega aos 32% de participação que tinha intenção de atingir na Cimpor. Torna-se, de longe, o maior acionista individual da empresa portuguesa - 11ª maior cimenteira do mundo.
Ao mesmo tempo em que negociava com a Bi
...São Paulo - Um dia depois de surpreender o mercado com a compra da maior participação individual na cimenteira portuguesa Cimpor, a Camargo Corrêa deu uma nova tacada: fechou ontem a compra da fatia de 6,5% que o grupo espanhol Bipadosa tinha na Cimpor. A operação envolve cerca de 300 milhões.
A Camargo pagou 6,50 por ação, mesmo valor pago anteontem pelos 22,2% que o empresário Teixeira Duarte detinha na cimenteira portuguesa. Com essa nova aquisição, e como ainda tem a opção de compra de outros 3%, a Camargo chega aos 32% de participação que tinha intenção de atingir na Cimpor. Torna-se, de longe, o maior acionista individual da empresa portuguesa - 11ª maior cimenteira do mundo.
Ao mesmo tempo em que negociava com a Bipadosa, a Camargo discutiu a compra de parte da participação do empresário José Manuel Fino, dono de 10,7% da cimenteira. Essas conversas foram suspensas. Pela legislação portuguesa, se atingir uma participação superior a 33%, o grupo brasileiro teria de fazer uma oferta pública de aquisição (OPA) do grupo todo, o que neste momento está fora de seus planos.
“Mas poderemos fazer uma oferta pública dentro de alguns meses”, disse um executivo ligado à Camargo nessa operação. “Tudo vai depender dos próximos passos dos concorrentes”. Os concorrentes, no caso, são os também brasileiros Votorantim e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que também cobiçam a cimenteira portuguesa. Na semana passada, a Votorantim comprou 17,3% da cimenteira e tornou-se sua segunda maior acionista.
As atenções, agora, estão voltadas para a oferta pública de ações da CSN - cujo prazo vence na semana que vem - com o objetivo de adquirir a totalidade das ações da Cimpor. A CSN ofereceu 5,75 por ação e aceita comprar até 100% dos papéis - desde que tenha garantia de conseguir uma participação acima de 50%, o que lhe garantiria o controle da Cimpor. A CSN tem prazo até hoje para modificar essa proposta.
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