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Camargo Corrêa admite cartel e faz acordo

Multa estabelecida por conselho de defesa econômica do governo para a empreiteira chega a R$ 104 milhões. Segundo o Cade, empresa revelou novas obras envolvidas no esquema e apontou participação da Serveng

Folha de S.Paulo

26/08/2015 12h17


O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou nesta quarta (19) um novo acordo com a Camargo Corrêa, no qual a empresa reconhece a existência de um cartel em obras da Petrobras.

Não se trata de acordo de leniência. Como a empreiteira é a segunda a confessar participação no esquema –a Setal foi a primeira–, foi feito um termo de compromisso de cessação. Nesse caso, a redução das multas é menor e não há extinção de punições penais –três executivos da Camargo já foram condenados na Justiça Federal.

A multa estabelecida pelo Cade à empreiteira é de R$ 104 milhões. O termo inclui dois executivos da empresa que fecharam acordos de delação: Dalton Avancini e Eduardo Leite. Cada um deles terá de pagar R$ 1,1 milhão

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O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou nesta quarta (19) um novo acordo com a Camargo Corrêa, no qual a empresa reconhece a existência de um cartel em obras da Petrobras.

Não se trata de acordo de leniência. Como a empreiteira é a segunda a confessar participação no esquema –a Setal foi a primeira–, foi feito um termo de compromisso de cessação. Nesse caso, a redução das multas é menor e não há extinção de punições penais –três executivos da Camargo já foram condenados na Justiça Federal.

A multa estabelecida pelo Cade à empreiteira é de R$ 104 milhões. O termo inclui dois executivos da empresa que fecharam acordos de delação: Dalton Avancini e Eduardo Leite. Cada um deles terá de pagar R$ 1,1 milhão.

Segundo despacho do presidente do Cade, Vinícius Carvalho, a Camargo confirmou a existência dos "clubes" de empreiteiras que fraudavam licitações na estatal, apresentou novas obras que teriam sido alvos do cartel e documentos sobre o "Clube VIP", do qual a Setal não fazia parte e que era composto pelas empresas mais importantes.

Outra novidade trazida pela empreiteita, segundo o Cade, foi a participação "esporádica" da Serveng no cartel. Procurada, a empresa informou não ter informações suficientes para se manifestar.

A Camargo Corrêa já havia feito acordo de leniência com o Cade para colaborar nas investigações sobre um cartel nas obras da usina Angra 3.

Ela também busca acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União, em que reconheceria corrupção e fraudes e, assim, poderia continuar a fazer contratos com o poder público. A CGU ainda não assinou nenhum acordo com firmas da Lava Jato.

 

 

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