Mercado
Brasil Econômico
11/04/2013 12h35
A Caixa Econômica Federal já tem contratos no valor de R$ 8,5 bilhões do total de R$ 10 bilhões previstos na MP 600 para financiamento da infraestrutura. Publicada em dezembro do ano passado, a MP autorizou aporte de R$ 13 bilhões para a Caixa, sendo R$ 3 bilhões destinados ao programa Minha Casa, Minha Vida e o restante, para investimentos em infraestrutura.
De acordo com o diretor de Finanças e Mercados de Capitais da Caixa, Oswaldo Bruno Cavalcante, o total contratado em infraestrutura no ano passado, para execução este ano, chegou a R$ 26 bilhões, dos quais R$ 8,5 bilhões foram recursos repassados pelo Tesouro para a Caixa financiar projetos de investimento em infraestrutura neste início de ano, conforme prevê a MP 600.
...A Caixa Econômica Federal já tem contratos no valor de R$ 8,5 bilhões do total de R$ 10 bilhões previstos na MP 600 para financiamento da infraestrutura. Publicada em dezembro do ano passado, a MP autorizou aporte de R$ 13 bilhões para a Caixa, sendo R$ 3 bilhões destinados ao programa Minha Casa, Minha Vida e o restante, para investimentos em infraestrutura.
De acordo com o diretor de Finanças e Mercados de Capitais da Caixa, Oswaldo Bruno Cavalcante, o total contratado em infraestrutura no ano passado, para execução este ano, chegou a R$ 26 bilhões, dos quais R$ 8,5 bilhões foram recursos repassados pelo Tesouro para a Caixa financiar projetos de investimento em infraestrutura neste início de ano, conforme prevê a MP 600.
MP autorizou aporte de R$ 13 bi para a Caixa, sendo que R$ 3 bi irão para o Minha Casa, Minha Vida
Cavalcante foi prestar contas sobre o uso do dinheiro na Comissão Mista que discute a MP. Indagado pelo relator da matéria, deputado Lúcio Veira Lima (PMDB/BA), sobre os riscos de inadimplência, o diretor afirmou que a Caixa não corre este risco. “Esse funding que o controlador (Tesouro) tem aportado tem sido administrado com toda prudência. Basta verificar os níveis de inadimplência, que estão mais baixos que os demais bancos.” Ele comentou que o perfil de crédito da Caixa é menos arriscado.
O diretor informou que a maior parte dos projetos contratados e que devem ser executados ao longo de 2013, está ligada ao setor de energia. Os outros R$ 1,5 bilhões restantes deverão ser empregados em financiamento de infraestrutura logística.
“Vemos na infraestrutura um novo momento não só pelas necessidades que o país possui, mas pela oportunidade que estes projetos trazem tanto por serem de baixo risco quanto de rentabilidade também”, comentou.
As previsões da Caixa para este ano vão bem além dos R$ 10 bilhões repassados pelo Tesouro. “A nossa atuação não depende exclusivamente desses recursos adotados. Eles são a menor parte do que a Caixa tem feito”.
Segundo o diretor, atualmente 42% da carteira de infraestrutura ainda correspondem a projetos de ligados a setor de saneamento. Mas 58% já está financiando outros setores, como energia, transporte, mobilidade urbana e portos.
A pretensão para 2013 é disponibilizar cerca de R$ 60 bilhões para infraestrutura este ano. Grande parte desses recursos servirá para financiar projetos em logísticas. “Tudo depende de termos bons projetos e uma boa estruturação para que haja de fato a contratação final”, disse.
Ao contrário do que vem acontecendo com os bancos privados, Cavalcante se mostrou bastante entusiasmado com as novas concessões em rodovias e ferrovias. “Temos sido bastante procurados. Acho que as concessões saem ainda este ano. E a Caixa está pronta para emprestar”, disse na saída da reunião.
Nos últimos dois anos, a carteira de crédito para infraestrutura da Caixa Econômica saiu de pouco mais de 3% para 7%, contando com um estoque de credito desembolsado de quase R$ 24 bilhões. “Mais que dobramos e a tendência é continuar crescendo participação da infraestrutura em nosso portfólio”.
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