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Cadeia produtiva eleva projeções para o setor da construção no ano

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aumentou a sua projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção em 2024, passando de 2,3% para 3,0%

O Estado de S.Paulo

05/08/2024 14h25 | Atualizada em 07/08/2024 12h43


O nível de atividade da construção civil está acima do previsto e tem motivado perspectivas mais otimistas por parte de diferentes setores da cadeia produtiva. Esse movimento vai desde as instituições que atuam no financiamento até a indústria de materiais de construção.

Nesta semana, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aumentou a sua projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção em 2024, passando de 2,3% para 3,0%. Esta foi a segunda revisão feita pela CBIC, que começou o ano prevendo uma expansão de 1,3% para o PIB setorial em 2024.

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O nível de atividade da construção civil está acima do previsto e tem motivado perspectivas mais otimistas por parte de diferentes setores da cadeia produtiva. Esse movimento vai desde as instituições que atuam no financiamento até a indústria de materiais de construção.

Nesta semana, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aumentou a sua projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção em 2024, passando de 2,3% para 3,0%. Esta foi a segunda revisão feita pela CBIC, que começou o ano prevendo uma expansão de 1,3% para o PIB setorial em 2024.

“A nossa perspectiva está bastante positiva”, disse a economista da instituição, Ieda Vasconcelos. Segundo ela, a revisão foi motivada pelo crescimento da economia acima do previsto, pelo aquecimento na geração de empregos e pelo aumento na renda. Esses fatores favorecem a realização de obras e reformas, bem como a compra de imóveis.

A CBIC também apontou ainda que as expectativas dos empresários estão mais positivas para os lançamentos imobiliários, especialmente após os ajustes no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Outro ponto é que a concessão de financiamento imobiliário tem se mostrado forte. “Apesar do patamar ainda elevado, os juros caíram e ajudaram setor”, disse Vasconcelos.

A mesma tendência, de ritmo acima do previsto, pode ser percebida nos dados do semestre divulgados na quarta-feira,31, pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). De janeiro a junho, as vendas avançaram 36% e os lançamentos, 47%. A previsão inicial para o ano era de um crescimento de até 10%.

Na semana passada, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) elevou a sua projeção para o volume de financiamentos em 2024 para 7,6%, chegando a R$ 164 bilhões. A previsão inicial era de estabilidade. Se a nova previsão for confirmada, 2024 será o terceiro melhor ano da história em volume de financiamentos.

O presidente da Abecip, Sandro Gamba, afirmou que a liberação de empréstimos cresceu no primeiro semestre e revelou um cenário mais positivo que o imaginado. No primeiro semestre, o volume financiado foi de R$ 82,1 bilhões, aumento de 7% em relação a igual semestre de 2023. “As vendas de imóveis estão crescendo e há muitas obras a serem entregues neste ano, o que vai se traduzir em demanda por crédito”, disse Gamba, na ocasião.

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