Mercado
Agência Estado
07/11/2013 19h26
Além do efeito provocado pelo câmbio nas linhas financeira e operacional, o resultado também reflete a melhoria no ambiente internacional da indústria petroquímica, beneficiada por uma trajetória de recuperação de margens.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado alcançou R$ 1,650 bilhão entre julho e setembro, salto de 77% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. A margem Ebitda ficou em 15,4%, contra 10,1% do terceiro trimestre de 2012 e 11% do segundo trimestre deste ano.
O lucro líquido de R$ 394 milhões ficou acima da projeção dos analistas que acompanham a petroquímica. A média das estimativas de sete casas consultadas pelo Broadcast (Ágora Corretora, Bank of America Merril
...Além do efeito provocado pelo câmbio nas linhas financeira e operacional, o resultado também reflete a melhoria no ambiente internacional da indústria petroquímica, beneficiada por uma trajetória de recuperação de margens.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado alcançou R$ 1,650 bilhão entre julho e setembro, salto de 77% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. A margem Ebitda ficou em 15,4%, contra 10,1% do terceiro trimestre de 2012 e 11% do segundo trimestre deste ano.
O lucro líquido de R$ 394 milhões ficou acima da projeção dos analistas que acompanham a petroquímica. A média das estimativas de sete casas consultadas pelo Broadcast (Ágora Corretora, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual, Citi, Deutsche Bank, HSBC e Itaú Corretora) indicava um lucro de R$ 329,6 milhões. As previsões oscilaram entre R$ 244 milhões e R$ 410,9 milhões. A variação entre o número divulgado e o estimado ficou em 19,5%. O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, considera que o resultado está em linha com as previsões quando oscila até 5% para cima ou para baixo.
O Ebitda ajustado trimestral de R$ 1,650 bilhão veio 12,1% acima da expectativa dos analistas, que esperavam Ebitda de R$ 1,472 bilhão. Já a receita líquida de, R$ 10,700 bilhões, ficou praticamente idêntica à média das estimativas, de R$ 10,698 bilhões.
O resultado financeiro da empresa ficou negativo em R$ 536 milhões, ainda pressionado pela leve valorização do dólar entre o final do segundo trimestre e o fechamento de setembro. Embora negativa, a despesa financeira líquida foi menos adversa do que a marca negativa de R$ 567 milhões reportada no terceiro trimestre do ano passado.
Naquele trimestre, a Braskem ainda tinha 100% de exposição das dívidas denominadas em dólar, situação alterada a partir de maio deste ano com a adoção da contabilidade de hedge. A prática contábil reduz o impacto da variação do dólar nas dívidas e, consequentemente, na linha financeira das empresas. Maior fabricante de resinas termoplásticas das Américas, a Braskem também acumulou receita líquida de R$ 10,700 bilhões ao longo do terceiro trimestre, o que representa uma expansão de 16% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.
27 de agosto 2020
02 de julho 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade