Mercado
Valor Econômico
06/05/2013 11h13
O grupo está em conversas adiantadas para se desfazer de duas empresas da área de resíduos industriais: a Sitel, no Rio Grande do Sul, e as operações nessa área na Unidade Integrada de Polietileno, antiga RioPol, localizada em Duque de Caxias (RJ). Com a transação, a Odebrecht Ambiental reforça sua atuação no setor industrial e a petroquímica dá continuidade ao plano de se desfazer denegócios que não fazem parte de seu principal portfólio.
A operação em curso poderá ser concluída em poucos meses. O valor da transação é relevante, mas deverá ficar abaixo dos R$ 650 milhões dos ativos anteriores.
Os dois ativos também estão sendo negociados para a Odebrecht Ambiental, empresa que faz parte do conglomerado da família baiana
...O grupo está em conversas adiantadas para se desfazer de duas empresas da área de resíduos industriais: a Sitel, no Rio Grande do Sul, e as operações nessa área na Unidade Integrada de Polietileno, antiga RioPol, localizada em Duque de Caxias (RJ). Com a transação, a Odebrecht Ambiental reforça sua atuação no setor industrial e a petroquímica dá continuidade ao plano de se desfazer denegócios que não fazem parte de seu principal portfólio.
A operação em curso poderá ser concluída em poucos meses. O valor da transação é relevante, mas deverá ficar abaixo dos R$ 650 milhões dos ativos anteriores.
Os dois ativos também estão sendo negociados para a Odebrecht Ambiental, empresa que faz parte do conglomerado da família baiana que leva o mesmo nome. Além das operações industriais, com a terceirização de centrais de utilidades, a companhia mais conhecida como Foz do Brasil atua nas áreas de água e esgotamento sanitário, via concessões e parcerias público-privadas (PPPs), e de resíduos.
A Sitel (Superintendência de Tratamento de Efluentes Líquidos e Resíduos Sólidos) tem por objetivo gerenciar e executar a prestação deserviços de tratamento de resíduos (líquidos e sólidos) industriais, utilizando a infraestrutura implantada nos sistemas localizados no Polo Petroquímico do Sul e no Complexo Industrial da General Motors do Brasil. A Braskem detém os ativos, porém as operações são executadas pela Corsan, a empresa de saneamento estadual do Rio Grande do Sul. Já os ativos da antiga RioPol foram herdados da petroquímica Quattor, incorporada pela Braskem no início de 2010.
A venda das empresas feita o fim de 2012 surtiu efeito positivo no balanço da companhia no quarto trimestre do ano passado. No período, a petroquímica registrou lucro líquido de R$ 275 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 172 milhões apurado um ano antes. O resultado antesde juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado avançou 95% naquele trimestre, para R$ 1,399 bilhão, em parte beneficiado pelo impacto da alienação dos ativos à Odebrecht Ambiental.
Ao fim do ano, o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, disse que a empresa estava avaliando a venda de outros ativos, mas que aindanão tinha uma definição.
Procurada, a Braskem disse que "acompanha as oportunidades do mercado, mas não tem nada a declarar sobre o assunto no momento". A Odebrecht Ambiental também não quis se manifestar.
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