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Brasil terá R$ 3,8 trilhões em investimentos até 2016

Jornal do Comércio - RS

28/02/2013 10h52 | Atualizada em 28/02/2013 13h58


Garantia de investimento trilionário foi dada pelo ministro do Desenvolvimento na reunião do CDES em Brasília.

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou que “os dados estão apontando” para aumento de investimentos no Brasil. Em declaração durante a abertura da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), disse que o Brasil deve receber, até 2016, R$ 3,8 trilhões em investimentos internos e externos.

A fala vem depois de uma percepção generalizada de que há, na verdade, fuga de investimentos estrangeiros no Brasil. No mês passado, a Folha de S.Paulo mostrou que gestores estrangeiros consideram o País demasiadamente intervencionista - visão endossada pelas recentes intervenções nas polít

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Garantia de investimento trilionário foi dada pelo ministro do Desenvolvimento na reunião do CDES em Brasília.

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou que “os dados estão apontando” para aumento de investimentos no Brasil. Em declaração durante a abertura da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), disse que o Brasil deve receber, até 2016, R$ 3,8 trilhões em investimentos internos e externos.

A fala vem depois de uma percepção generalizada de que há, na verdade, fuga de investimentos estrangeiros no Brasil. No mês passado, a Folha de S.Paulo mostrou que gestores estrangeiros consideram o País demasiadamente intervencionista - visão endossada pelas recentes intervenções nas políticas energética e tributária. O Brasil, em consequência, tem perdido espaço na economia global para outros emergentes, como México, Rússia e Turquia.

O governo, no entanto, na abertura da reunião do chamado conselhão, adotou o discurso oposto. Afirmou que as “condições objetivas” - consumo de massa, habitação, infraestrutura e exportação - para os investimentos estão “dadas”.

“Agora, temos que construir, no plano subjetivo, que é o plano das decisões de investimento, essa arrancada. Ela está vindo. Os dados estão apontando para isso. Vamos trabalhar para que elas venham rápido e sejam consistentes”, disse Pimentel.

No primeiro encontro no ano do conselho, que reúne ministros, empresários e representantes sindicais, ministros da área econômica fizeram um balanço dos governos Lula e Dilma.

Criado no primeiro ano do primeiro mandato do ex-presidente, a reunião do conselho de ontem foi transformada em uma espécie de elogio às gestões petistas aos moldes do evento de comemoração dos dez anos do PT, na semana passada.

Dentro desse discurso, Pimentel afirmou que, ao longo dos últimos dez anos, desenvolveu-se no País “uma matriz inteiramente nova” de crescimento econômico. “Não é só a taxa de juros, não é só a redução de tributos, mas é importante enxergar esse novo arcabouço do crescimento brasileiro. Talvez não tenhamos na história uma oportunidade de crescimento com tantos e tão robustos pilares quanto os que temos agora”, disse.

O presidente do conselho, ministro de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, também adotou o mesmo tom. “O presidente Lula, além de fortalecer a sociedade civil, teve a coragem e a determinação de provocar uma mudança nos rumos do País. Ele resolveu enfrentar não só o debate teórico, mas, sobretudo, com sua prática de governo, mostrar que é possível crescer diminuindo as desigualdades”, disse.

Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) e integrante do grupo, disse ser necessário mais “proatividade”. “Diagnósticos, temos bastante”, afirmou. Na avaliação de Godoy, para capturar recursos e garantir investimentos no Brasil, é necessário ter clareza dos marcos regulatórios e oferecer rentabilidade adequada para os projetos.

 

 

 

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