Assessoria de Imprensa
30/01/2023 14h13 | Atualizada em 01/02/2023 11h09
Há expectativa de crescimento do emprego industrial neste ano e profissionais de nível técnico estão entre os com maior aumento na demanda por formação. O Brasil precisará capacitar mais de 77 mil técnicos para atuar nas oportunidades de base industrial.
As vagas nesse nível de formação contabilizarão 2,2 milhões de postos de trabalho, que representam cerca de 18,4% do total do emprego industrial no país. A análise foi feita pelo Observatório Nacional da Indústria, hub de dados do Sistema Indústria, com base no Mapa de Trabalho Industrial 2022-2025.
Os cursos técnicos têm dura&cced
...Há expectativa de crescimento do emprego industrial neste ano e profissionais de nível técnico estão entre os com maior aumento na demanda por formação. O Brasil precisará capacitar mais de 77 mil técnicos para atuar nas oportunidades de base industrial.
As vagas nesse nível de formação contabilizarão 2,2 milhões de postos de trabalho, que representam cerca de 18,4% do total do emprego industrial no país. A análise foi feita pelo Observatório Nacional da Indústria, hub de dados do Sistema Indústria, com base no Mapa de Trabalho Industrial 2022-2025.
Os cursos técnicos têm duração média de um ano e meio, podendo chegar a dois anos, e têm como pré-requisito o aluno estar cursando ou já ter o ensino médio completo. Eles preparam o indivíduo para o exercício de uma profissão por meio de uma metodologia de ensino bastante prática e voltada para o mercado de trabalho.
Áreas – Em 2023, as áreas com maior abertura de novas vagas e demanda por técnicos são: Logística e transporte, Metalmecânica, Transversais (engloba profissionais que atuam em pesquisas, seguranças do trabalho, desenhistas técnicos, por exemplo), Eletroeletrônica, Tecnologia da Informação e Construção.
O gerente-executivo do Observatório, Márcio Guerra, explica que a projeção do emprego setorial considera o contexto econômico, político e tecnológico. Um dos diferenciais é a projeção da demanda por formação a partir do emprego estimado para os próximos anos. Além da conjuntura, são levadas em conta as estimativas das taxas de difusão das novas tecnologias nas empresas e das mudanças organizacionais nas cadeias produtivas.
“O que observamos é que mesmo os setores mais tradicionais, como construção e metalmecânica, continuam demandando muitos técnicos, e que as mudanças tecnológicas já estão impactando o perfil de profissional, com o crescimento de áreas como TI e eletroeletrônica”, avalia Guerra.
Já a logística ganha destaque porque muitas empresas precisaram se reinventar durante a pandemia no processo de distribuição de mercadores e acesso aos insumos.
“A pandemia exigiu do setor industrial uma nova forma de organização da cadeia produtiva. São profissionais que monitoram dados e informações para garantir que o processo produtivo tenha menor custo e melhor entrega”, resume.
25 de novembro 2024
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