Assessoria de imprensa
08/06/2022 15h37
O Brasil poderá duplicar a extensão de rodovias concessionadas em até cinco anos segundo o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Marco Aurélio de Barcelos Silva.
Hoje, as empresas privadas são responsáveis pela concessão de 24 mil km de estradas de acordo com Silva, número que poderá atingir 48 mil km.
O executivo avalia que boa parte das novas concessões devem se originar dos leilões previstos – somente o governo federal estaria responsável pela estruturação de cerca de 19 mil km passíveis de concessão.
O executivo também des
...O Brasil poderá duplicar a extensão de rodovias concessionadas em até cinco anos segundo o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Marco Aurélio de Barcelos Silva.
Hoje, as empresas privadas são responsáveis pela concessão de 24 mil km de estradas de acordo com Silva, número que poderá atingir 48 mil km.
O executivo avalia que boa parte das novas concessões devem se originar dos leilões previstos – somente o governo federal estaria responsável pela estruturação de cerca de 19 mil km passíveis de concessão.
O executivo também destacou as iniciativas do Ministério da Infraestrutura (Minfra), inclusive o recente road show para investidores internacionais em Nova York. De acordo com ele, a possível entrada de novos players é positiva para o setor.
Silva também acredita que a manutenção de infraestrutura como política de estado é necessária e deve ser estimulada, principalmente com as eleições desse ano.
O presidente da ABCR também destacou o papel dos investimentos públicos em infraestrutura, hoje estimados entre 7 e 8 bilhões de reais por ano, dos quais metade seria canalizado para o modal rodoviário.
Silva acredita que o setor público pode abrir espaço para concessões menores focados somente em manutenção de rodovias, cuja remuneração viria dos serviços prestados em estradas de menor dimensão, exigindo contratos menos complexos.
André Kuhn, presidente da Valec, destacou o processo de integração da empresa com a EPL, outra empresa pública da área de infraestrutura. A fusão das duas companhias deve criar uma organização pública voltada à estruturação de projetos de infraestrutura.
Essa estruturação é importante principalmente em projetos de ferrovias, cujo início do retorno de investimento tende a ser mais alongado do que as concessões de rodovias.
Por sua vez, Riumar dos Santos, presidente da Associação Brasileira dos Departamentos Estaduais de Estradas e Rodagem (Abder), destacou que o Brasil tem ainda um grande potencial no setor de construção rodoviário: o país tem 1,7 milhão de rodovias, das quais cerca de 260 mil km são pavimentados.
Somente a França – que tem o tamanho de Minas Gerais – totaliza 800 mil km de estradas pavimentadas. Já os Estados Unidos têm praticamente metade de seus 3,8 milhões de km de estradas já pavimentadas.
18 de dezembro 2024
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