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Brasil entregará obras da Olimpíada em 2015

O otimismo de Michel Temer contrasta com o fato de a organização Rio 2016 não ter sequer o orçamento pronto

Diário do Nordeste

14/08/2012 09h40 | Atualizada em 15/08/2012 12h51


O Brasil entregará as instalações da Olimpíada de 2016 com um ano de antecedência para um período de testes, como fizeram os britânicos, afirmou o vice-presidente Michel Temer. "Temos ainda quatro anos pela frente e as obras já estão sendo executadas", disse a jornalistas, em Londres.

O cronograma do Reino Unido contou com um ano de preparação, quatro anos de obras e um ano de teste. "O Brasil já está se preparando há quase dois anos, vamos cumprir esse cronograma", afirmou. Conforme o vice-presidente, o período de 2015 a 2016 será dedicado à execução dos testes das instalações.

As afirmações entram em contraste com a percepção de que as obras estão atrasadas

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O Brasil entregará as instalações da Olimpíada de 2016 com um ano de antecedência para um período de testes, como fizeram os britânicos, afirmou o vice-presidente Michel Temer. "Temos ainda quatro anos pela frente e as obras já estão sendo executadas", disse a jornalistas, em Londres.

O cronograma do Reino Unido contou com um ano de preparação, quatro anos de obras e um ano de teste. "O Brasil já está se preparando há quase dois anos, vamos cumprir esse cronograma", afirmou. Conforme o vice-presidente, o período de 2015 a 2016 será dedicado à execução dos testes das instalações.

As afirmações entram em contraste com a percepção de que as obras estão atrasadas no País. Chama a atenção o fato da organização da Rio 2016 ainda não ter nem um orçamento pronto. Não se sabe, portanto, quanto o País vai gastar para realizar a Olimpíada.

"O orçamento virá no ano que vem", ressaltou Temer. "Não temos preocupações à vista". Londres deu "exemplo de organização", nas palavras do próprio Temer. O orçamento público dos Jogos somou 9,3 bilhões de libras (cerca de R$ 30 bilhões). O país construiu todo o Parque Olímpico e reforçou a infraestrutura de transporte público - o local, no leste da cidade, é servido por duas linhas de metrô, uma de trem, além do trem de alta velocidade.

Entre os ensinamentos aprendidos, o vice-presidente apontou que o Brasil buscará a profissionalização dos voluntários. Em Londres, a equipe que se dispôs a trabalhar gratuitamente nos Jogos foi elogiada pelo clima de alto astral. Mas Temer citou o caso de uma voluntária que atuou como motorista, mas morava na cidade de Istambul e não conhecia Londres tão bem. Para ele, pode ser mais interessante fazer uma preparação maior dos voluntários. No caso do Brasil, será preciso dar aulas básicas de inglês.

Os principais problemas enfrentados por Londres foram o descumprimento do contrato da empresa de segurança privada e os lugares vazios nos estádios, em razão da forma de alocação de ingressos do Comitê Olímpico Internacional. Sobre a segurança, o vice-presidente disse que as forças públicas atuarão conjuntamente. "O caso dos assentos vazios servirá de base para nossa discussão".

Um ponto a melhorar, apontou, é o quadro de medalhas. O Brasil fecha sua participação em Londres com 17 medalhas, superando a marca de 15 obtidas em Pequim, conforme o esperado. Para 2016, Temer acredita que é preciso melhorar o desempenho. Ele evitou falar sobre o julgamento do mensalão. "O mensalão agora é um problema do Supremo, de mais ninguém", concluiu.

O vice-presidente esteve na tarde de ontem com o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Eles participaram de evento de combate à fome em Downing Street, residência oficial de Cameron, juntamente com Pelé e o atleta britânico, de origem somali, Mohamed Farah.

 

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