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Reuters/Brasil Online
22/04/2010 12h01
O Fundo Monetário Internacional elevou nesta quarta-feira sua previsão de crescimento para a economia do Brasil em 2010 e 2011.
O Brasil, a maior economia da América Latina, deve crescer 5,5 por cento neste ano e 4,1 por cento em 2011.
Em janeiro, o fundo previu alta do PIB brasileiro de 4,7 por cento para 2010 e de 3,7 por cento para o ano seguinte.
O FMI também aumentou a projeção de crescimento da América Latina para 4 por cento em 2010 e 2011 e destacou a necessidade de ajustes na política monetária e fiscal.
As projeções anteriores do FMI em janeiro para a região foram de crescimento de 3,7 por cento do Produto Interno Bruto em 2010 e de 3,8 por cento em 2011.
As políticas monetárias de expans
...O Fundo Monetário Internacional elevou nesta quarta-feira sua previsão de crescimento para a economia do Brasil em 2010 e 2011.
O Brasil, a maior economia da América Latina, deve crescer 5,5 por cento neste ano e 4,1 por cento em 2011.
Em janeiro, o fundo previu alta do PIB brasileiro de 4,7 por cento para 2010 e de 3,7 por cento para o ano seguinte.
O FMI também aumentou a projeção de crescimento da América Latina para 4 por cento em 2010 e 2011 e destacou a necessidade de ajustes na política monetária e fiscal.
As projeções anteriores do FMI em janeiro para a região foram de crescimento de 3,7 por cento do Produto Interno Bruto em 2010 e de 3,8 por cento em 2011.
As políticas monetárias de expansão ajudaram a reforçar a demanda interna na região, enquanto bons fundamentos econômicos em seus sistemas bancários, balanços sólidos de empresas e preços mais altos das matérias-primas ajudam a recuperação, disse o FMI.
"Uma vez que a recuperação ganhou impulso, a política monetária deveria começar a mudar de muito expansiva para mais neutra", ponderou o FMI.
"As pressões inflacionárias estão sendo geradas em velocidades variadas, algumas economias com regime de metas de inflação (Brasil) parecem mais próximas de virar a página que outros (Colômbia e México )", acrescentou o fundo.
O FMI declarou que a lenta recuperação do mundo desenvolvido exige a manutenção dos atuais estímulos até que as economias internas avancem com firmeza.
"No entanto, a reversão das políticas de incentivo deve ocorrer logo que o risco de superaquecimento interno (no Brasil) ou dinâmicas adversas da dívida se tornem uma preocupação", disse o fundo.
Espera-se que o Banco Central do Brasil eleve as taxas de juro pela primeira vez em quase dois anos na próxima semana, embora os analistas estejam divididos sobre o tamanho da alta - 50 ou 75 pontos-base.
O Brasil também enfrenta valorização do real absorvendo parte dos dólares que fluem em uma economia que busca anos de forte crescimento e novos investimentos para explorar novos campos de petróleo.
A previsão do FMI é que o Peru irá lidere o crescimento na região com 6,3 por cento este ano e 6,0 por cento em 2011, após ter evitado uma contração em 2009.
Prevê-se que o México registre um crescimento de 4,2 por cento este ano e 4,5 por cento no próximo, ajudado em parte pela recuperação nos Estados Unidos.
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