Assessoria de Imprensa
04/10/2023 12h39
Com 58 vagões da Brado puxados por locomotivas da Rumo, o primeiro trem da Ferrovia Norte-Sul com destino a Anápolis (GO) chegou na semana passada ao município goiano.
Realizada em comissionamento (teste), a viagem de 1.511 km iniciada em Cubatão (SP), na Malha Paulista, durou três dias.
O trajeto marca a retomada de um projeto iniciado há 40 anos e que, em 2023, teve a sua estrutura 100% concluída.
No primeiro trem, 58 vagões levaram 112 contêineres de 40 pés, sendo 32 carregados com insumos e defensivos agrícolas vindos da China, Estados Unidos e Europa.
Os demais 80 seguiram vazios, para serem encaminhados aos clientes
...Com 58 vagões da Brado puxados por locomotivas da Rumo, o primeiro trem da Ferrovia Norte-Sul com destino a Anápolis (GO) chegou na semana passada ao município goiano.
Realizada em comissionamento (teste), a viagem de 1.511 km iniciada em Cubatão (SP), na Malha Paulista, durou três dias.
O trajeto marca a retomada de um projeto iniciado há 40 anos e que, em 2023, teve a sua estrutura 100% concluída.
No primeiro trem, 58 vagões levaram 112 contêineres de 40 pés, sendo 32 carregados com insumos e defensivos agrícolas vindos da China, Estados Unidos e Europa.
Os demais 80 seguiram vazios, para serem encaminhados aos clientes de exportação – no fluxo Anápolis-Santos – e formar um buffer (depósito) no Porto Seco de Anápolis. O buffer é importante para assegurar ativos para as próximas operações.
“Trata-se de um momento histórico para a infraestrutura brasileira, uma rota há muito aguardada e que vai alavancar o crescimento da região”, afirma Marcelo Saraiva, CEO da Brado.
De acordo com Guilherme Penin, vice-presidente de Expansão e Regulação da Rumo, o fluxo de contêineres por ferrovia traz novas perspectivas econômicas para as regiões que passam a ser atendidas pelo serviço.
“A ferrovia é um indutor de desenvolvimento. A chegada dos trilhos aos principais polos da agricultura e indústria de Goiás e Tocantins promove geração de empregos e potencializa as atividades econômicas dos municípios”, destaca.
O diretor de operações do Grupo Porto Seco Centro-Oeste, Everaldo Fiatkoski, aponta o potencial do Porto Seco de Anápolis como único terminal de contêineres no estado.
“O novo Terminal de Contêineres é resultado da expertise adquirida nos últimos 20 anos, ampliando a capacidade logística, reduzindo os custos operacionais e, como consequência, atraindo novos interessados na multimodalidade entre rodovias e ferrovias”, afirma Fiatkoski.
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