G1
20/05/2024 10h51 | Atualizada em 22/05/2024 12h12
Bombas de água enviadas pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) começaram a operar no dia 19 de maio, no bairro Sarandi, Zona Norte de Porto Alegre. O equipamento será utilizado pela prefeitura para acelerar o escoamento de água nas áreas mais atingidas pelas enchentes.
As bombas flutuantes emprestadas pela empresa paulista foram posicionadas em uma estação próxima do dique do bairro Sarandi, para drenar a água da região, incluindo a área que abrange o aeroporto Salgado Filho, fechado por tempo indeterminado para pousos e decolagens desde o dia 3 de maio, e também o bairro Humaitá, atingido pela cheia do Gu
...Bombas de água enviadas pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) começaram a operar no dia 19 de maio, no bairro Sarandi, Zona Norte de Porto Alegre. O equipamento será utilizado pela prefeitura para acelerar o escoamento de água nas áreas mais atingidas pelas enchentes.
As bombas flutuantes emprestadas pela empresa paulista foram posicionadas em uma estação próxima do dique do bairro Sarandi, para drenar a água da região, incluindo a área que abrange o aeroporto Salgado Filho, fechado por tempo indeterminado para pousos e decolagens desde o dia 3 de maio, e também o bairro Humaitá, atingido pela cheia do Guaíba.
As inundações na Capital afetaram 157.701 habitantes e 39.422 edificações. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) informa que cerca de 150 mil pessoas seguem sem água em Porto Alegre.
De acordo com um mapeamento realizado pela prefeitura, o Sarandi foi o local da cidade com mais moradores afetados pelas inundações – cerca de 26 mil. Os bairros Farrapos e Humaitá aparecem na terceira e quarta posição, respectivamente, com mais de 30 mil pessoas atingidas.
No total, a Sabesp emprestou à Capital nove bombas, que possuem capacidade para drenar cerca de 2 mil litros de água por segundo, ou seja, 7,2 milhões litros por hora. Elas pesam em torno de 10 toneladas, de acordo com Mauricio Loss, diretor do DMAE.
A expectativa é que novas bombas cheguem ao Rio Grande do Sul. Elas serão instaladas no decorrer da próxima semana.
As bombas já estão em pleno funcionamento em Canoas e São Leopoldo, munícipios da Região Metropolitana de Porto Alegre.
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