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Valor Online
24/08/2012 08h44 | Atualizada em 24/08/2012 14h34
Os recursos serão destinados à implantação do projeto Capacitação Logística Norte (CLN), criado para ampliar em 30,4% a capacidade de transporte e embarque de minério de ferro do Sistema Logístico da Vale, que abrange a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e os terminais ferroviário e marítimo de Ponta da Madeira, no Pará e no Maranhão. Com isso, o CLN passará a ter uma capacidade de 150 milhões de toneladas por ano (Mtpa).
O BNDES financiará 52,3% do projeto, que terá investimentos totais de R$ 8 bilhões e contempla a duplicação de aproximadamente 115 quilômetros da EFC; a aquisição de locomotivas e vagões; a construção de um novo berço de atracação (berço sul do Píer IV);
...Os recursos serão destinados à implantação do projeto Capacitação Logística Norte (CLN), criado para ampliar em 30,4% a capacidade de transporte e embarque de minério de ferro do Sistema Logístico da Vale, que abrange a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e os terminais ferroviário e marítimo de Ponta da Madeira, no Pará e no Maranhão. Com isso, o CLN passará a ter uma capacidade de 150 milhões de toneladas por ano (Mtpa).
O BNDES financiará 52,3% do projeto, que terá investimentos totais de R$ 8 bilhões e contempla a duplicação de aproximadamente 115 quilômetros da EFC; a aquisição de locomotivas e vagões; a construção de um novo berço de atracação (berço sul do Píer IV); e a ampliação da retroárea do terminal marítimo de Ponta da Madeira.
De acordo com a nota do BNDES, a expansão logística permitirá atender ao aumento de capacidade das operações de mineração em Carajás, aumentando a competitividade da empresa no setor.
“O Brasil é o segundo maior produtor de minério de ferro do mundo, e os corredores de ferrovias e portos são um diferencial importante na redução de custos do minério, já que as minas de Carajás estão geograficamente distantes dos grandes consumidores asiáticos, sobretudo China e Japão”, diz o banco de fomento.
O BNDES avalia que o financiamento ao projeto CLN 150 Mtpa terá impactos diretos sobre a produção da indústria brasileira de máquinas e equipamentos com encomendas de vagões a fornecedores nacionais e no crescimento do emprego na região.
Quinze mil postos de trabalho serão criados durante a execução das obras e 1,6 mil empregos diretos e indiretos deverão ser gerados na fase de operação logística.
Programas sociais
A Vale, segundo a nota, destinará R$ 95 milhões para ações sociais nas áreas de apoio à gestão pública, infraestrutura, desenvolvimento humano e econômico, realizadas em 24 municípios do Maranhão e Pará.
As iniciativas incluem treinamento e qualificação de mão de obra, investimentos em saneamento, pavimentação, moradia e programas voltados a saúde, educação e geração de emprego e renda.
Parte dos investimentos sociais não obrigatórios por lei será apoiada pelo BNDES por meio da Linha de Investimentos Sociais de Empresas. Serão priorizadas ações em municípios com baixos índices sociais na área de influência da ferrovia, com foco em educação e saúde básicas e geração de trabalho e renda.
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