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21/06/2017 17h26 | Atualizada em 22/06/2017 13h10
Projetos destinados a melhorar a conectividade da Ásia com outras regiões e com potencial para colaborar com seu desenvolvimento econômico podem ser submetidos ao banco pelos países membros não-regionais, disse ontem o vice-presidente de Políticas e Estratégias do AIIB, Joachim von Amsberg, em Beijing.
Investimentos nos membros asiáticos são prioridade, mas o mandato da instituição abrange também projetos capazes de melhorar as trocas comerciais com outras regiões. "Podemos investir em projetos de membros não regionais se estiverem relacionados à Ásia. Podemos imaginar, investimentos em infraestrutura portuária, ou em uma ferrovia que se conecte a um porto, n
...Projetos destinados a melhorar a conectividade da Ásia com outras regiões e com potencial para colaborar com seu desenvolvimento econômico podem ser submetidos ao banco pelos países membros não-regionais, disse ontem o vice-presidente de Políticas e Estratégias do AIIB, Joachim von Amsberg, em Beijing.
Investimentos nos membros asiáticos são prioridade, mas o mandato da instituição abrange também projetos capazes de melhorar as trocas comerciais com outras regiões. "Podemos investir em projetos de membros não regionais se estiverem relacionados à Ásia. Podemos imaginar, investimentos em infraestrutura portuária, ou em uma ferrovia que se conecte a um porto, na África ou na América Latina", disse. "Temos algumas discussões preliminares. Imagino que, com o tempo, nossos investimentos fora da Ásia vão crescer", disse.
O banco foi instituído formalmente há 18 meses, com um capital de US$ 100 bilhões, e até agora direcionou US$ 2,5 bilhões a 16 projetos na Ásia. Nesse período, a lista de integrantes do AIIB passou de 57 para 80. A adesão da Argentina foi anunciada na semana passada, no segundo encontro anual da instituição, realizado na Coreia do Sul. O Brasil foi pioneiro na América Latina, embora tenha recuado da proposta inicial, apresentada durante o governo de Dilma Rousseff, de contribuir com US$ 3,2 bilhões para o banco para apenas US$ 5 milhões, no governo Michel Temer.
A fórmula básica para a adesão de um país ao AIIB é que este assuma uma participação no capital do banco equivalente ao tamanho de sua economia. "O caso do Brasil foi especial porque no início indicou que assumiria sua fatia completa, e depois, dados os eventos ocorridos no país, decidiu ficar com uma participação menor", disse Amsberg.
"Mas o Brasil continua a ser membro do AIIB, continua a ser bem-vindo. É uma decisão de cada país escolher o tamanho de sua participação, é uma decisão soberana e nós respeitamos isso", acrescentou.
A ideia de criar uma instituição financeira multilateral foi lançada pela China em 2013, diante da necessidade de investimentos em infraestrutura na Ásia, estimadas em US$ 1,7 trilhão.
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