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Banco chinês avalia projetos no Brasil

O Brasil e a Argentina estão entre os países fora da Ásia que poderão receber investimentos do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês), instituição de fomento criada em 2015 por iniciativa da China.

DCI

21/06/2017 17h26 | Atualizada em 22/06/2017 13h10


Projetos destinados a melhorar a conectividade da Ásia com outras regiões e com potencial para colaborar com seu desenvolvimento econômico podem ser submetidos ao banco pelos países membros não-regionais, disse ontem o vice-presidente de Políticas e Estratégias do AIIB, Joachim von Amsberg, em Beijing.

Investimentos nos membros asiáticos são prioridade, mas o mandato da instituição abrange também projetos capazes de melhorar as trocas comerciais com outras regiões. "Podemos investir em projetos de membros não regionais se estiverem relacionados à Ásia. Podemos imaginar, investimentos em infraestrutura portuária, ou em uma ferrovia que se conecte a um porto, n

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Projetos destinados a melhorar a conectividade da Ásia com outras regiões e com potencial para colaborar com seu desenvolvimento econômico podem ser submetidos ao banco pelos países membros não-regionais, disse ontem o vice-presidente de Políticas e Estratégias do AIIB, Joachim von Amsberg, em Beijing.

Investimentos nos membros asiáticos são prioridade, mas o mandato da instituição abrange também projetos capazes de melhorar as trocas comerciais com outras regiões. "Podemos investir em projetos de membros não regionais se estiverem relacionados à Ásia. Podemos imaginar, investimentos em infraestrutura portuária, ou em uma ferrovia que se conecte a um porto, na África ou na América Latina", disse. "Temos algumas discussões preliminares. Imagino que, com o tempo, nossos investimentos fora da Ásia vão crescer", disse.

O banco foi instituído formalmente há 18 meses, com um capital de US$ 100 bilhões, e até agora direcionou US$ 2,5 bilhões a 16 projetos na Ásia. Nesse período, a lista de integrantes do AIIB passou de 57 para 80. A adesão da Argentina foi anunciada na semana passada, no segundo encontro anual da instituição, realizado na Coreia do Sul. O Brasil foi pioneiro na América Latina, embora tenha recuado da proposta inicial, apresentada durante o governo de Dilma Rousseff, de contribuir com US$ 3,2 bilhões para o banco para apenas US$ 5 milhões, no governo Michel Temer.

A fórmula básica para a adesão de um país ao AIIB é que este assuma uma participação no capital do banco equivalente ao tamanho de sua economia. "O caso do Brasil foi especial porque no início indicou que assumiria sua fatia completa, e depois, dados os eventos ocorridos no país, decidiu ficar com uma participação menor", disse Amsberg.

"Mas o Brasil continua a ser membro do AIIB, continua a ser bem-vindo. É uma decisão de cada país escolher o tamanho de sua participação, é uma decisão soberana e nós respeitamos isso", acrescentou.

A ideia de criar uma instituição financeira multilateral foi lançada pela China em 2013, diante da necessidade de investimentos em infraestrutura na Ásia, estimadas em US$ 1,7 trilhão.

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