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Aumentam vendas de materiais de construção

Setor registrou uma expansão entre 10 e 20%, sendo motivado também pelo período de festas natalinas

Diário do Nordeste

05/12/2013 12h08


Entre 10 e 20% é a estimativa de aumento nas vendas no setor de material de construção deste município, no mês de dezembro. A projeção é dos próprios lojistas, que comemoram as lojas cheias de consumidores. Porém, ressaltam que em anos anteriores, o período era bem melhor, quando se verificava o dobro em vendas. Atribuem à seca e a mudanças no perfil de consumo do setor.

Embora o perfil do construtor não se limite ao período que antecede as festas de fim de ano, o setor de construção civil verifica um aumento natural nas vendas do varejo, ainda como resquício das tradições no interior. "Com a expansão do setor imobiliário, as vendas se estabilizaram o ano inteiro. Não existe mais tão forte essa característica de construir ou refo

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Entre 10 e 20% é a estimativa de aumento nas vendas no setor de material de construção deste município, no mês de dezembro. A projeção é dos próprios lojistas, que comemoram as lojas cheias de consumidores. Porém, ressaltam que em anos anteriores, o período era bem melhor, quando se verificava o dobro em vendas. Atribuem à seca e a mudanças no perfil de consumo do setor.

Embora o perfil do construtor não se limite ao período que antecede as festas de fim de ano, o setor de construção civil verifica um aumento natural nas vendas do varejo, ainda como resquício das tradições no interior. "Com a expansão do setor imobiliário, as vendas se estabilizaram o ano inteiro. Não existe mais tão forte essa característica de construir ou reformar somente no final do ano para passar as festas de fim de ano em casa nova. As pessoas agora constroem o ano todo, mudam a sua casa, a pintura, os revestimentos mais de uma vez por ano, acompanhando as tendências", analisa a lojista Nádia Ducila Melo, proprietária de uma das lojas mais tradicionais na cidade, a DN Construções.

Para Ducila, as vendas aumentaram em torno de 10% já a partir de novembro, quando os consumidores procuram as lojas do ramo em busca de material para reformar a casa, como pinturas, louça para banheiro, revestimentos e acabamentos em geral.

"Ainda há o consumidor que dá uma arrumada na casa somente no final do ano, mas a maioria investe o ano inteiro em sua casa, reformando ou construindo. A onda de consumo neste setor também é muito grande, comparada quase ao consumo de roupas", pontua a lojista, revelando um novo perfil do setor, que agora cresce o ano inteiro, "especialmente devido aos programas do Governo e linhas de financiamento para construção e reforma existente nos bancos", acrescenta.

Clientes

A empresária destaca ainda que a loja é movimentada o ano inteiro, tanto por construtores, que por meio dos programas do Governo Federal têm construído e vendido bastante no município, como por consumidores individuais, que reparam ou realizam novos empreendimentos.

Outro ponto destacado pela proprietária da DN Construções que vende do tijolo ao acabamento da obra - a expansão ocorre também na zona rural. O consumidor rural também acompanha as tendências e procura material de qualidade e moderno para a sua casa.

"Tenho uma lista enorme de clientes do interior, que como o da cidade, também investe em sua casa e busca produtos bonitos, atuais e de qualidade", disse.

Para a lojista Márcia Sales, do Shopping da Construção, também no centro da cidade, desde novembro o comércio está aquecido, em torno de 20%.

"Nos anos anteriores as vendas eram bem melhores nos dois meses que antecedem o Natal, pois as pessoas gostam de fazer reparos em suas casas neste período e novas construções. Mas neste ano o aumento nas vendas foi pouco, antes era em torno de 40%", avalia.

Para a empresária, a seca é o principal fator de desaquecimento no ramo. "As pessoas comentam que ficam com receio de gastar e investir porque temem um inverno ruim novamente no próximo ano, então acredito que a seca seja a principal causa", destaca. Ambas as empresárias destacam que os seus clientes reclamam da carência de mão de obra especializada na cidade. Muitos falam que os profissionais não cumprem o cronograma estabelecido e essa seria uma das maiores dificuldades que o consumidor enfrenta na hora de reformar ou construir. Com experiência no mercado, elas orientam que ao iniciar um projeto de reforma ou construção, o consumidor procure um bom profissional e se prepare financeiramente para arcar com a despesa nesse quesito da obra.

 

 

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