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Exame.com
19/02/2013 11h12
Há exatamente 100 anos, a dinamarquesa Maersk Line, maior empresa de transporte marítimo do mundo, chegava ao Brasil com o navio Laura Maersk. De lá para cá, as coisas mudaram tanto para o país, quanto para a companhia: o comércio entre países saltou e a Maersk viu as cargas a granel de madeira e carvão serem substituídas pelos contêneires carregados com minerais, grãos e soja.
“Pequenos produtores de commodities foram obrigados por anos a transportar suas mercadorias em navios fretados ou de propriedade dos maiores produtores mundiais de commodities. Isso limitou completamente suas habilidades de explorar e abrir novos mercados, porque os bens foram apenas para os principais portos, como de Roterdã", afirma Peter Gyde, CEO da Ma
...Há exatamente 100 anos, a dinamarquesa Maersk Line, maior empresa de transporte marítimo do mundo, chegava ao Brasil com o navio Laura Maersk. De lá para cá, as coisas mudaram tanto para o país, quanto para a companhia: o comércio entre países saltou e a Maersk viu as cargas a granel de madeira e carvão serem substituídas pelos contêneires carregados com minerais, grãos e soja.
“Pequenos produtores de commodities foram obrigados por anos a transportar suas mercadorias em navios fretados ou de propriedade dos maiores produtores mundiais de commodities. Isso limitou completamente suas habilidades de explorar e abrir novos mercados, porque os bens foram apenas para os principais portos, como de Roterdã", afirma Peter Gyde, CEO da Maersk Line no Brasil.
Segundo ele, o cenário atual é outro, já que a adoção de contêineres acaba possibilitando novos contatos comerciais, com o transporte de produtos porta a porta. Com peso de até 30 toneladas, esses contêineres podem ser embarcados em menos de cinco minutos.
Hoje, a Maersk traz boa parte dos carros asiáticos que chegam no país, importando veículos da Hyundai e Kia, por exemplo. Entre seus demais clientes, estão grandes exportadores de carne, frango e soja. Eletrônicos, frutas, algodão e café também cruzam oceanos nos navios da empresa.
Apesar de marcar presença no país há 100 anos, a Maersk vê espaço de sobra para crescer. Hoje, a a empresa tem 15% de participação no mercado de transporte de contêineres na América Latina. Como parte dos planos para expandir a operação, a companhia lançará dois novos navios SAMMAX (South America Maximum) até março, completando a entrega de 16 novas embarcações projetadas para serem as maiores a entrar nos portos brasileiros com segurança.
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