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Andrade Gutierrez demite mais de mil em Angra 3 e obra pára

Contrato da empreiteira já tinha sido suspenso pela Eletronuclear Angra 3

Folha de S.Paulo

14/10/2015 13h01


A construtora Andrade Gutierrez deu início, nesta semana, à demissão de 1.125 trabalhadores das obras de construção civil da usina nuclear de Angra 3, que está sendo erguida em Angra dos Reis, município do sul fluminense.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção civil de Angra dos Reis e Paraty, a empresa informou que a homologação das demissões começará na próxima semana.

A iniciativa ocorre após a suspensão do contrato da Andrade Gutierrez pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras responsável pelo projeto. No último dia 28, a estatal interrompeu o contrato por 90 dias, prorrogáveis por mais 120 dias. Citada na Lava Jato, a empreiteira é responsável pelas obras civis da usina.

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A construtora Andrade Gutierrez deu início, nesta semana, à demissão de 1.125 trabalhadores das obras de construção civil da usina nuclear de Angra 3, que está sendo erguida em Angra dos Reis, município do sul fluminense.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção civil de Angra dos Reis e Paraty, a empresa informou que a homologação das demissões começará na próxima semana.

A iniciativa ocorre após a suspensão do contrato da Andrade Gutierrez pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras responsável pelo projeto. No último dia 28, a estatal interrompeu o contrato por 90 dias, prorrogáveis por mais 120 dias. Citada na Lava Jato, a empreiteira é responsável pelas obras civis da usina.

A suspensão significa que, na prática, as obras para a construção da usina, prevista para ficar pronta em 2018, estão totalmente paradas.

O segundo grande contrato, da chamada montagem eletromecânica, também havia sido suspenso em agosto. O consórcio responsável pela operação, formado por Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Techint, UTC e EBE, anunciou desistir das obras por falta de pagamento.

O sindicato local teme que a paralisação de agora leve à demissão de até 2.000 trabalhadores das obras civis.

A estatal não informa o motivo da suspensão. Em nota, diz que “a responsabilidade sobre os contratos de trabalho da obra é da empresa construtora”. Procurada, a Andrade Gutierrez disse que não vai comentar o assunto.

As obras de Angra 3 entraram no foco da Operação Lava Jato, que apura casos de corrupção na Petrobras, com a prisão do ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro, suspeito de ter recebido propina de empreiteiras.

 

 

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