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Valor Econômico
25/06/2013 14h06
A Amazonas Energia, braço da Eletrobras no Estado do Amazonas, investiu R$ 572 milhões na adaptação da estrutura energética na sua área de atuação para receber a linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus. O investimento começou a sair do papel em 2008 e deve ser concluído este mês. O linhão, como é chamado no jargão do setor, permitirá a integração energética dos Estados do Amazonas, Amapá e do oeste do Pará ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O empreendimento, de alta complexidade, terá 1.800 quilômetros de extensão e exigiu investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões das empresas responsáveis pela sua construção. O linhão, que tem previsão para entrar em operação no próximo mês, atravessa trechos da Floresta Amazônica.
...A Amazonas Energia, braço da Eletrobras no Estado do Amazonas, investiu R$ 572 milhões na adaptação da estrutura energética na sua área de atuação para receber a linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus. O investimento começou a sair do papel em 2008 e deve ser concluído este mês. O linhão, como é chamado no jargão do setor, permitirá a integração energética dos Estados do Amazonas, Amapá e do oeste do Pará ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O empreendimento, de alta complexidade, terá 1.800 quilômetros de extensão e exigiu investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões das empresas responsáveis pela sua construção. O linhão, que tem previsão para entrar em operação no próximo mês, atravessa trechos da Floresta Amazônica.
Tarcísio Rosa, diretor de Geração e Transmissão e de Operação da Amazonas Energia, disse que foram necessários investimentos em subestações que recebem a energia gerada, já que o linhão terá uma estrutura mais robusta.
Ricardo Corrêa, analista da Ativa Corretora, lembrou que a nova linha vai interligar sistemas isolados no Norte do país e reduzir o custo com geração térmica. A ideia é que as usinas que geram energia a custos mais baixos em outros locais do país, como hidrelétricas e térmicas a gás natural, poderão exportar energia para o Estado do Amazonas quando for necessário.
Somente a capital do Estado, Manaus, e a região metropolitana ainda têm 40% da matriz energética a partir de óleo. Esse tipo de geração é feito a um custo muito mais alto. Além disso, até o fim do ano passado, a Amazonas Energia tinha um total de 111 usinas termelétricas instaladas no Amazonas. Dentre elas, duas operavam a gás e o restante a óleo combustível.
O linhão sofreu vários atrasos na sua construção. Um dos motivos foi a necessidade de redução de impactos ambientais, já que a obra passa por florestas naturais preservadas. Os primeiros estudos preliminares para o projeto que visava interligar a região ao SIN foram realizados nos anos 80. O projeto não caminhou na época e foi retomado somente em 2004, quando foram aprovadas novas leis para o setor, incluídas no novo marco regulatório.
O projeto do linhão desenvolvido hoje foi apresentado em 2007 e, em 2008, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou o edital para a licitação da linha. O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
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